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Quinta-feira, 17 Setembro, 2020

Rodeia Machado

técnico de segurança social

Nesta época estival, em que predomina o tempo de férias (não que toda a gente vá de férias, o que é diferente!) existe de facto uma acalmia política, sobretudo durante o mês de Agosto. Isto porque o parlamento também está de férias, pese embora o PSD tenha tentado fazer um número de política ao querer forçar o parlamento a reunir de emergência para discutir a política orçamental a que ele próprio deu o seu consentimento, ao não rejeitar o PEC, proposto pelo governo. Recorde-se que o PEC é o Plano de Estabilidade e Crescimento, que tantos amargos de boca está a causar aos portugueses, àqueles que trabalham, e sobretudo às que já não têm trabalho e têm que viver com subsídios de desemprego ou com magras reformas, e são altamente paralisados por estas políticas, quer do Partido Socialista, quer do primeiro-ministro Sócrates, com o beneplácito do PSD.
Esse mesmo PSD que se lembrou, agora que a execução orçamental não é aquela que ele (PSD) queria.
Faz lembrar aquele velho ditado popular que diz que “depois de casa arrombada trancas á porta”.
Neste caso, “depois do povo roubado, o PSD quer mais cuidado, com o Orçamento do Estado!” Só se for para dar mais protecção àqueles que não precisam, como fica bem exemplificado na proposta de revisão da Constituição que o PSD preconiza.
Mas adiante!
Queria falar-vos duma interrogação que se me colocou ao ler no jornal “Público” do princípio do mês de Julho onde se afirmava que a redução do investimento da Refer era de 900 milhões de euros, para cerca de 300 milhões, em 2010, e isto irá afectar todas as obras em curso, na requalificação da via-férrea, sobretudo no sul do país, exemplificando, com a linha que liga Lisboa a Évora e a Beja, e que em 2011 se reflectiria também nestas vias.
Aguardei e aguardo uma resposta do ministério competente a uma pergunta que lhe fiz enquanto presidente da Assembleia Intermunicipal da Cimbal, em nome desta, acerca do investimento nessa linha, incluindo Beja/Funcheira.
Todos nós estamos ansiosos por uma resposta em concreto e que tais cortes não venham a afectar, mais uma vez, o Alentejo e as suas populações.
É que, mesmo em tempo de férias, temos que continuar atentos ao que se passa à nossa volta. E com este Governo de Sócrates, e o PSD a ajudá-lo, não podemos estar descansados, nem em tempo de férias.

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