Adesão de 17% à greve em Neves-Corvo, avança Somincor

Adesão de 17% à greve em Neves-Corvo

Cerca de 17% dos trabalhadores das minas de Neves-Corvo, no concelho de Castro Verde, aderiram à greve de quatro dias convocada pelo STIM e que se iniciou às 6h00 desta terça-feira, 3 de Outubro, adianta ao “CA” fonte oficial da Somincor. Em comunicado, a empresa mineira revela estar a “acompanhar de perto” a greve proposta pelo Sindicato dos Trabalhadores da Indústria Mineira (STIM), garantindo a sua abertura “a um diálogo construtivo e permanente” com trabalhadores e sindicato.
“A postura da Somincor neste processo foi, e é, de manter todas as condições remunerativas e direitos dos colaboradores que estão actualmente a ser praticados, não sendo intenção da empresa retirar, agora ou noutra altura, qualquer remuneração ou outros benefícios, sejam de que natureza forem. Tudo o que está em prática em termos remunerativos ou de direitos será mantido”, afiança a empresa.
A Somincor acrescenta que “com vista ao melhor equilíbrio entre a vida pessoal e profissional” dos seus colaboradores, apresentou uma proposta ao STIM “de manutenção do regime de laboração continua com turnos de 10 horas e 42 minutos com uma hora de descanso já incluída, num horário de quatro dias de trabalho seguidos de quatro dias de descanso consecutivos”.
“Entre outros benefícios, esta proposta proporcionaria aos colaboradores trabalhar 161 dias por ano, excluindo férias e feriados, e usufruir de 20 fins-de-semana completos (sábado e domingo) por ano, ao contrário dos actuais oito fins-de-semana completos. Esta proposta não foi aceite pelo STIM”, acrescenta a Somincor.
A fechar o comunicado, a empresa mineira sediada em Castro Verde afiança continuar empenhada “em garantir boas condições de trabalho” a todos os colaboradores, “bem como a competitividade a longo prazo da operação e a sua relevante posição como empregador e contribuidor para a economia regional e nacional”.
“Permaneceremos em diálogo com os trabalhadores e com aqueles com quem trabalhamos nesta situação. A nossa prioridade é assegurar que quem pretende trabalhar durante o período de greve o possa fazer de forma segura e com a menor perturbação”, remata.

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Correio Alentejo

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