Meus caros amigos e amigas, a partir de hoje e semanalmente, sempre que me seja possível claro, irei deixar aqui a minha humilde opinião sobre os mais variados assuntos que digam respeito, de alguma forma, ao nosso concelho.
Tentarei falar sobre assuntos atuais, sem evitar comentar alguns outros, mais antigos, mas com relevância para todos nós. Irá da política ao desporto, passando por festas, eventos, sem qualquer tipo de descriminação.
Desde já agradeço a atenção por vós dispensada, reservando no entanto o meu direito de apenas responder a comentários educados e que sejam interessantes para o tema.
À cerca de alguns comentários nesta rede social sobre algo que se irá realizar num concelho vizinho. Refiro-me concretamente ao evento “Castro Mineiro”, a realizar em setembro na vila de Castro Verde. Iniciativa de louvar e que faz todo o sentido ser realizado, seja em Castro Verde ou em Aljustrel, concelhos onde as concessões mineiras existem. No concelho de Almodôvar, e peço desculpa se estou errado, o que temos da Mina será apenas a Barragem do Rejeitados (vulgo Cerro do Lobo) e a Barragem de águas poluídas.
Claro que a Mina tem uma influência extrema no nosso concelho! Ninguém poderá negar as mais valias que está atividade trouxe, trás, e esperemos que continue a trazer durante muitos anos para as nossas vidas, para as nossas localidades, para o nosso comércio, inclusive para o nosso turismo!
Agora perguntam aqueles que acham que esse evento deveria ser cá realizado, pois até temos a maior “estátua do Mineiro” existente em Portugal??
Está em Almodôvar e muito bem! Não é uma homenagem à mina, mas sim um tributo a uma profissão, a todos os homens e mulheres que por lá passaram e que lá continuam, os que infelizmente nos deixaram e a todos os que por cá ainda andamos.
Se me disserem que esse festival poderia ser rotativo, isto é, realizar-se anualmente rodando pelos concelhos que sofrem influência da mina, aí até posso estar de acordo. Aljustrel, Castro Verde, Ourique, Almodôvar e Mértola poderiam sim pensar em algo do género.
No nosso concelho, na nossa união de freguesias, devemos sim tentar fazer jus ao que temos de bom, às nossas tradições, à nossa gastronomia, à nossa gente.
Nunca deveremos renegar o que temos de bom, nem excluir o que de bom nos podem trazer.
Ideias todos temos, arranjar forma de as concretizar, de as colocar no terreno é mais difícil. Trabalhar com os dinheiros públicos requer uma redobrada responsabilidade pois estamos a utilizar o que é de todos nós.
Bem hajam.