Sinais positivos

Carlos Pinto

JORNALISTA | DIRECTOR DO "CA"

O Ministério da Saúde esteve em “peso” no distrito de Beja na passada segunda-feira, 3 de julho, num périplo que só não passou pelo concelho de Odemira. Ao longo do dia, tanto o ministro Manuel Pizarro como os seus secretários de Estado, Ricardo Mestre e Margarida Tavares, conheceram de perto a realidade do setor na região, nomeadamente as suas fragilidades e a falta de recursos humanos (sobretudo no plano médico).
O dia foi longo, mas deixou boas notícias para o distrito: vai haver obras nos centros de saúde de Castro Verde, Vila Nova de São Bento e Moura; a empreitada do Centro de Saúde de Ourique começou finalmente; e as obras do Centro de Saúde da Vidigueira e da Extensão de Saúde em Rio de Moinhos (Aljustrel) estão praticamente concluídas.
A par disso, o ministro da Saúde assumiu o compromisso de, neste ano, se avançar com a elaboração do projeto de execução da ampliação do hospital de Beja e assegurou o apoio, via Segurança Social, para o Hospital de São Paulo, em Serpa, onde o bloco operatório vai ser financiado por fundos comunitários.
Tudo isto são sinais muito positivos para a Saúde no Baixo Alentejo. Mas o que agora se exige é que se passa da teoria à prática, concretizando quanto antes todos os investimentos anunciados. E que sejam também tomadas medidas efetivas para colmatar aquela que é a grande carência da região: a falta de médicas e outros técnicos de saúde, para responder às necessidades de uma população envelhecida e de um território que quer ter futuro.

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