O Relatório Anual de Segurança Interna (RASI), aprovado no final de maio, revela que, em 2021, a criminalidade aumentou 14,9% no distrito de Beja, com mais 561 crimes participados às autoridades ao longo dos últimos 12 meses, num total de 4.321 participações criminais junto das autoridades (GNR e PSP, sobretudo).
Tal como lhe contamos na página 4 desta edição, Beja volta a ser o concelho com maior número de participações registadas no distrito, com um total de 968, ao passo que abaixo das 100 participações em 2021 só mesmo o município de Barrancos (79).
O documento revela ainda que o crime mais participado na região no último ano foi o de condução de veículo com taxa de álcool igual ou superior a 1,2g/l (329 participações), seguido do crime de ofensa à integridade física voluntária simples (322 participações).
Resumindo, o distrito de Beja continua a ser quinto “mais seguro” do país, apenas atrás de Portalegre (3.058 participações), Bragança (3.140), Guarda (3.462) e Évora (3.595). E isto são, sem dúvida alguma, boas notícias. Para nós e para a região!
A atratividade de um território mede-se em vários níveis, com a questão da empregabilidade e dos serviços disponíveis à cabeça. Mas áreas como as acessibilidades, a educação ou a saúde são igualmente essenciais para cativar eventuais novos residentes. O mesmo sucede com a segurança, pois são muitas as pessoas a ponderar deixar os grandes centros urbanos precisamente pelo facto de pretenderem viver em locais mais pacatos e com menos criminalidade.
Por isso, os números revelados pelo RASI devem servir para a região se “vender” como “porto seguro” e com qualidade de vida a todos os que se mostrem interessados em para cá vir.
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