Apandemia que assola o mundo desde há um ano obrigou a uma resposta enérgica por parte da União Europeia para fazer face à crise que, de um dia para o outro, se instalou devido ao coronavírus que provoca a Covid-19. A estratégia foi muito debatida, assim como os recursos a alocar à mesma, com os 26 países da Europa unida a aprovarem, já no final de 2020 e depois de vários avanços e recuos, um plano que promete injectar muitos milhões de euros nas economias europeias.
Este plano ficou conhecido em Portugal como a “bazuca” e antevê, para o nosso país, a distribuição de cerca de 15 mil milhões de euros ao longo dos próximos cinco anos. Um montante que constitui, sem margem para dúvidas, uma oportunidade “de ouro” para Portugal galgar alguns degraus acima na escala de desenvolvimento económico e social, tendo para tal sido gizado o Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), que esteve até ao início desta semana em fase de consulta pública.
Durante este período instituições sociais e de desenvolvimento local, empresas e empresários, autarquias e cidadãos, entre outros, tiveram oportunidade de apresentar as suas propostas ao PRR, que serão agora avaliadas e, eventualmente, incorporadas no documento concebido por António Costa Silva a pedido do Governo.
Esperemos que realmente assim seja, até pelo teor e conteúdo de algumas das propostas apresentadas que foram sendo reveladas nos últimos dias, sobretudo no que diz respeito aos territórios do interior. Porque este PRR não pode ser, de todo, para exclusivo usufruto do litoral e de determinados sectores de actividade, deixando para trás quem mais necessita deste impulso.

Crédito habitação recusado: as 5 principais razões e como conseguir a aprovação
Obter a aprovação do crédito habitação é um passo crucial para muitos portugueses que desejam comprar casa. No entanto, nem sempre o processo corre como