Na aula de História, um cravo jovem, daqueles de calça descaída, telemóvel 4G, brinco na orelha esquerda e sempre online, não soube dizer o que é a liberdade.
Um cravo dos mais velhos, professor com barba e cabelos brancos, zangou-se com o irresponsável desconhecimento que o cravo mais novo tem do 25 de Abril.
Pelos gritos e descomposturas, pode dizer-se que na aula houve uma revolução de todo o tamanho.
E depois, o cravo, que já viveu muitas Primaveras, ainda foi desabafar na sala dos professores: Não é possível! Esta geração de cravos está perdida. Estes cravos miúdos já não respeitam a História e só ligam aos telemóveis. Estas flores de agora já não cheiram a democracia!
O cravo jovem, tatuagem no caule e gel nas pétalas, até tem visto umas fotografias da revolução de Abril. E mais, o seu avô é bem famoso. É ele o cravo que está na espingarda do soldado.
O problema é que o avô se esqueceu de contar ao filho como foi a luta pela liberdade, e por isso o pai deste cravo já não lhe soube explicar o que foi o 25 de Abril.
Moral da História: A memória é curta e para não desaparecer tem de ser transmitida cravo a cravo. E nessa tarefa, os professores, não só os de História, também podiam ajudar!
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