Se dúvidas houvesse sobre a necessidade de termos municípios e juntas de freguesia, o actual momento que Portugal (e o mundo) enfrenta, com um pandemia que tem tanto de avassaladora na área da saúde como de destruidora no plano económico, veio demonstrá-lo cabalmente.
Desde o primeiro dia em que a Covid-19 começou a ser algo presente nas nossas vidas – e não apenas um vírus exótico que só existia no outro lado do planeta – que os autarcas arregaçaram as mangas e começaram a agir, definindo de imediato diversas acções de combate ao coronavírus. Em primeira instância fizeram-no na área da prevenção, com o encerramento de serviços e o cancelamento de eventos. Depois avançaram com a criação de serviços de apoio, nomeadamente aos grupos de maior risco entre as suas populações. E, num terceiro momento, têm vindo a implementar uma série de medidas de apoio económico-social às famílias e instituições locais, não esquecendo o tecido empresarial dos respectivos concelhos.
Toda esta malha de medidas mais “micro” (ainda que muitas delas com grande impacto económico) acabam por complementar a estratégia “macro” seguida pelo Governo, no sentido de dar resposta a uma crise que, inevitavelmente, terá uma dimensão nunca antes vista na sua proporção e alcance, afectando todas as áreas da economia e destruindo milhares de postos de trabalho.
É esta realidade que faz com que todas as medidas tomadas pelas autarquias se revistam de uma importância redobrada num território como o Baixo Alentejo, onde as carências (ainda) são mais que muitas. A crise que virá será dura. Mas todos saberemos superá-la.
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