Está decidido: quando for meia-noite de sábado, 2 de Maio, termina o estado de emergência em Portugal, decretado pelo Presidente da República a 18 de Março e já renovado por duas vezes. “O estado de emergência cessará a sua vigência após esta segunda renovação no dia 2 à meia-noite. Espera-se não ser necessário no futuro recorrer novamente ao estado de emergência. Se for necessário, isso será ponderado”, anunciou Marcelo Rebelo de Sousa.
Ainda assim, o tempo não é facilitismo, como bem sublinhou o Presidente da República à saída da reunião que no início da semana juntou políticos (Governo incluído), técnicos de saúde e outros responsáveis. “Não [devemos] entender isto como qualquer facilitismo. Não há facilitismo. […] Por isso é que cada um dos pequenos passos vai ser avaliado permanentemente e pelos especialistas e depois pelos políticos”, advertiu Marcelo.
Passadas todas estas semanas de clausura (literalmente), este é o momento de darmos um passo em frente. Há uma nova etapa pela frente, exigente e dura. Uma etapa que vai colocar à prova a nossa capacidade de resiliência enquanto comunidade e apelar à superação de todos na ressurreição da economia. Isto em simultâneo com as necessárias cautelas, sanitárias e sociais, que terão de ser mantidas, sob risco de deitarmos tudo a perder em poucos dias.
Dar um passo atrás seria o que de pior poderia a acontecer a todos nós neste momento. Por isso, escalado o pico da tormenta, saibamos agora percorrer a estrada até à normalidade com (e em) segurança e sem desvarios. O teste não será fácil. Mas é dele que depende o nosso futuro.

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