Os trabalhos em curso de construção do Centro de Viola Campaniça, Artes e Ofícios de Castro Verde revelaram, junto à Basílica Real, “significativos vestígios arqueológicos” que já estão a ser investigados. De acordo com a Câmara de Castro Verde, proprietária da obra, foi convidado o arqueólogo e historiador Manuel Maia “para constituir e coordenar a equipa que, desde há cerca de duas semanas, está a trabalhar no local”.
“Este processo decorre no âmbito de uma parceria estabelecida com a Cortiçol-Cooperativa de Informação e Cultural de Castro Verde, que disponibilizou os técnicos do Museu da Lucerna para trabalhar nesta investigação”, acrescenta a autarquia.
Os trabalhos foram visitados nesta quarta-feira, 3, pelo presidente da Câmara de Castro Verde, António José Brito, acompanhado pelo arqueólogo Manuel Maia, pelo presidente da Cortiçol, João Alberto Fragoso, e por técnicos da Divisão de Obras e Urbanismo da autarquia.
Em comunicado, a Câmara de Castro Verde esclarece que as investigações estão a ser “devidamente supervisionadas pela Direcção Regional de Cultura do Alentejo”, decorrendo “com a maior normalidade” e sem impedir “a evolução da obra do Centro de Viola Campaniça, embora devam ser consideradas as condicionantes inerentes a um processo com estas características”.
