A Assembleia Municipal (AM) de Reguengos de Monsaraz reclama o início "em breve" das obras "prometidas" na Estrada Nacional 256 (EN256), de ligação a Évora, considerando o atraso da empreitada como “altamente penalizador para o concelho”.
“O atraso das obras” na EN256 é “altamente penalizador para o concelho e para o Alentejo”, pois, “é incompatível com a estratégia de desenvolvimento sustentável” do município, pode ler-se numa tomada de posição da AM.
A moção a defender o início das obras, concretamente a construção de variantes à cidade de Reguengos de Monsaraz e à Ponte de Albardão, foi aprovada por unanimidade na segunda-feira, 30, em reunião da AM.
Segundo a tomada de posição, “há já algum tempo” que a Câmara “vem reclamando, em nome da segurança rodoviária e de uma melhor acessibilidade ao concelho, o início das obras na EN256, nas variantes à cidade e à Ponte de Albardão”.
Os trabalhos, atesta a moção apresentada pelos eleitos do PS, “já foram prometidos pela Estradas de Portugal”, que até “anunciou a sua adjudicação e início” da empreitada “no final do ano de 2011”, mas as obras “nunca” foram “concretizadas”.
“A variante à Ponte de Albardão foi, no passado 23 de Junho, mais uma vez, ‘palco’ de um grave acidente rodoviário”, que provocou a morte de dois militares do Destacamento Territorial de Reguengos de Monsaraz da GNR, o que “gerou um ambiente de consternação na população”, destaca também o documento.
De acordo com a AM, as presentes condições da EN256 prejudicam a afluência de turistas ao concelho, cuja estratégia de desenvolvimento “passa muito pelo enorme potencial” do Alqueva, os esforços para captar investimento e a própria actuação das novas empresas locais, nomeadamente as ligadas ao turismo.
A AM manifesta “total descontentamento e desacordo pelo atraso nas obras” na estrada nacional, sobretudo no que respeita à empreitada da Ponte de Albardão, no rio Degebe, “há muito adjudicada”.
Invocando a necessidade de melhorar as condições de segurança rodoviária e de acessibilidades ao concelho, a AM exige que as obras “sejam iniciadas em breve”.
A Assembleia Municipal decidiu ainda remeter a moção ao conselho de administração da Estradas de Portugal e ao Governo, nomeadamente ao ministro da Administração Interna.
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