Quase 600 pessoas candidataram-se ao projecto que quer fixar, durante nove meses, 15 licenciados e mestres em cinco aldeias ribeirinhas do Alqueva para procurarem soluções para dinamizar a economia das localidades e as potencialidades criadas pela albufeira.
O prazo de candidatura terminou na terça-feira, 31 de Julho, e foram entregues 584 candidaturas, disse à Agência Lusa Carlos Silva, porta-voz da Empresa de Desenvolvimento e Infraestruturas do Alqueva (EDIA), uma das promotoras do projecto.
Segundo Carlos Silva, segue-se o processo de selecção dos candidatos para a escolha dos 15 participantes, que será efectuado por um júri e através dos métodos de avaliação curricular e entrevista.
O projecto "Aldeias Ribeirinhas do Grande Lago Alqueva", que deverá arrancar em Setembro, está "dependente" da aprovação da candidatura a apresentar, após a selecção dos candidatos, ao Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP), um dos parceiros, e sem a qual ficará "sem efeito", explicou Carlos Silva.
Segundo a EDIA, o projecto vai abranger as aldeias de Capelins (Alandroal), Luz (Mourão), Alqueva (Portel), Campinho (Reguengos de Monsaraz) e Póvoa de São Miguel/ Estrela (Moura).
O projecto pretende procurar "soluções inovadoras e sustentáveis" para "dinamizar económica, social e culturalmente" as aldeias e "as potencialidades criadas pelo Grande Lago Alqueva".
Para tal, o projecto pretende fixar, durante nove meses, jovens licenciados e mestres em várias áreas nas cinco aldeias, onde, através de estágios profissionais, irão desenvolver as suas competências e "envolver-se na vida" das localidades para "perceber" as suas potencialidades e criar negócios e projectos empresariais sustentáveis a longo prazo.
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