Nelson Brito apresentou moção da sua recandidatura ao PS do Baixo Alentejo

Nelson Brito - eleições internas 2022

“Responsabilidade”, “proximidade” e “organização” são as “palavras-chave” da moção apresentada por Nelson Brito na sua recandidatura à liderança da Federação do Baixo Alentejo do PS, onde volta a defender a Regionalização e a criação da região administrativa do Baixo Alentejo.

Na moção, intitulada “Sempre pelo Baixo Alentejo” e a que o “CA” teve acesso, Nelson Brito assume que esta é “um compromisso que procura responder aos desafios políticos nacionais e internacionais que enfrentamos, que têm impacto no Baixo Alentejo e criam a oportunidade de mobilizar as potencialidades da nossa região para o futuro”.

Nesse âmbito, o recandidato à presidência do PS do Baixo Alentejo defende “um novo referendo” à Regionalização, que considera ser “a melhor forma de governabilidade para a região”, pois “responde aos novos desafios e promove a proximidade entre os cidadãos e os decisores políticos”.

A par da realização do referendo, Nelson Brito defende a criação do Baixo Alentejo “como região própria e autónoma”, de forma a alcançar “os objetivos do progresso” e “garantir o desenvolvimento, a valorização da cidadania e a coesão territorial”.

Nelson Brito considera a Regionalização “a melhor forma de governabilidade para a região”, pois “responde aos novos desafios e promove a proximidade entre os cidadãos e os decisores políticos”.

As eleições são igualmente uma prioridade para o próximo mandato do também deputado, que além de “trabalhar o tema Europa e preparar o partido para as próximas eleições Europeias em 2024”, ambiciona “trabalhar com o partido para voltar a ter a maioria das câmaras municipais na região [em 2025] e vencer as próximas legislativas”, em 2026.

Sectorialmente, a moção de Nelson Brito defende, na área da saúde, o investimento “urgente” na nova fase de ampliação do Hospital José Joaquim Fernandes, em Beja, assim como “na aquisição de equipamento de diagnóstico ou na melhoria da Rede Nacional de Cuidados Continuados na região”.

Na Educação, a moção refere que a descentralização “será seguramente um grande desafio que o PS não rejeita e que assume no Baixo Alentejo como uma forma de intervenção na política pública, decisiva e absolutamente central”.

A necessidade, “com urgência, de investimento público na rede rodoviária e ferroviária”, é também sublinhada na moção do candidato socialista, que diz ser importante “concretizar a afirmação e potencialização do aeroporto de Beja para a promoção de uma estratégia de desenvolvimento integrado”, que traga à região, “no seu todo, o reforço da coesão territorial, que gere mais e melhor emprego, que promova a fixação e a atração de população, ajude a criar novas indústrias transformadoras e de logística e, com bastante relevo, consiga unir outras infraestruturas, como o Porto de Sines e o Alqueva”.

Nesse sentido, e na área do desenvolvimento económico, Nelson Brito defende que se promova “o reforço e a eficiência das exportações, retirando proveito e potencial das infraestruturas já existentes”, nomeadamente o aeroporto de Beja, Porto de Sines, Alqueva e “outras de menor escala”.

Ainda nesta área, o dirigente do PS diz ser necessário “focar” a competitividade da região “na criação de valor nos nossos produtos, potenciando a sua qualidade e autenticidade”.

“O caminho para a sustentabilidade da agricultura nos perímetros de rega terá uma forte base tecnológica, impulsionado por uma crescente procura dos mercados por produtos mais sustentáveis”, enquanto fora dos perímetros de rega a agroecologia é encarada como “um caminho evidente para o sucesso”.

A moção defende ainda que seja lançado, “como desafio à coesão territorial”, o “prolongamento das atividades e dos fatores de desenvolvimento através do mar e das suas características de enorme potencialidade, como prolongamento do território e de interligação com o mundo através do nosso interior”.

Tema fulcral para o futuro, na questão da água a moção de Nelson Brito sublinha que a “eficiência em torno da gestão” deste recurso, “valorizando dimensões como a reutilização e a racionalidade no consumo, por exemplo, na agricultura e consumo humano, são desafios que devemos alcançar no imediato, para podermos minorar os efeitos futuros das alterações climáticas”.

Por isso, continua o documento, “é também necessário que se criem reservas de água, capazes de aproveitar a precipitação normal, armazenando este recurso vital em reservatórios para posterior utilização e para a preservação e criação de ecossistemas”.

Na moção, Nelson Brito defende ainda que ao atual modelo de gestão da água “em baixa” seja conferido “uma dimensão regional, com os ganhos daí decorrentes em escala e eficiência”.

Recandidato à liderança do PS do Baixo Alentejo quer que se promova “o reforço e a eficiência das exportações, retirando proveito e potencial das infraestruturas já existentes”, nomeadamente o aeroporto de Beja, Porto de Sines, Alqueva e “outras de menor escala”.

No plano da organização interna, o candidato à liderança do PS do Baixo Alentejo preconiza para os próximos dois anos “a mobilização dos jovens e das futuras gerações”, a par de um reforço da “ligação entre a Federação e as estruturas concelhias, numa base de trabalho onde a transparência e a solidariedade entre estruturas seja gerador de uma ação política positiva”.

“A necessidade de promover a inclusão política e de valorizar contributos e conhecimentos de militantes e de simpatizantes, num plano paralelo ao funcionamento diário da federação, é um objetivo central da nossa proposta de pensamento da região a longo prazo”, conclui o documento.

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