O Naverredondense está a viver um verdadeiro “sonho” no início da época 2019-2020, liderando a Série B do campeonato distrital da 2ª divisão depois de ter vencido a Taça de Honra da 2ª divisão distrital. Um triunfo que contrariou todas as expectativas, até as dos adeptos mais optimistas do emblema do interior do concelho de Odemira.
“As únicas pessoas que acreditavam nisto era eu e os jogadores”, confessa ao “CA”, com evidente (e natural) orgulho, o técnico Luís Coelho, de 44 anos.
Luís Coelho assumiu o comando técnico da equipa esta temporada, depois de nos últimos três anos ter representado o clube como atleta. As diferenças, garante, são mais que muitas. “Não somos o Naverredondense de há três anos atrás”, vinca, lembrando que quando estava dentro das quatro linhas a equipa era desvalorizada pelos adversários. “E agora já dizem: ‘Temos de ganhar ao campeão!’. É uma mudança de mentalidade muito grande”, observa.
Esta reviravolta completa deve-se, na opinião de Luís Coelho, ao grande espírito “de união” que existe no seio do plantel. “O verdadeiro segredo destas vitórias é a união. Posso garantir que este é o melhor balneário por onde passei”, diz.
A isto o técnico acrescenta as mudanças operadas no clube no plano organizacional. “As condições que pedi e que o presidente garantiu foi em termos de organização. O clube deu uma volta da cabeça aos pés. Estamos mais organizados em tudo”, destaca Luís Coelho, que ainda assim tem noção que a sua equipa não é imbatível e que “não vai ganhar todos os jogos”. Porém, a ambição é mais que muita e sonhar é completamente legítimo.
“Quem é que não quer chegar à segunda fase? Mas vamos pensando só jogo-a-jogo, porque estamos a jogar contra equipas que treinam e que pagam a jogadores. Aqui os jogadores recebem sandes e fruta. Que mais posso exigir?”, remata com um brilhozinho nos olhos.
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