A Santa Casa da Misericórdia de Almodôvar (SCMA) espera iniciar as obras de requalificação do edifício do antigo centro de saúde da vila, que será transformado em lar, até final deste ano, depois da Segurança Social ter aprovado a sua candidatura ao Programa de Alargamento da Rede de Equipamentos Sociais (PARES) 3.0.
“Vamos iniciar a execução dos projetos de especialidades” e “pensamos no início do segundo semestre deste ano lançar a obra a concurso e iniciá-la em finais de 2022 ou no início de 2023”, adianta ao “CA” o provedor da SCMA, Paulo Capela.
Esta planificação surge depois da Misericórdia de Almodôvar ter visto a sua candidatura, avaliada em 2,2 milhões de euros, aprovada no final de 2021 pela Segurança Social, no âmbito do PARES 3.0.
Segundo Paulo Capela, “o financiamento do programa PARES 3.0 é de 75% e a autarquia [de Almodôvar] já se comprometeu em apoiar este projeto com 250 mil euros”.
“O restante será da responsabilidade da SCMA, que tudo fará para cumprir a sua parte”, acrescenta.
O provedor revela que a futura Estrutura Residencial para Idosos (ERPI) da SCMA será organizada “numa única área funcional”, com “capacidade máxima para 60 residentes” em 30 quartos, “sendo 18 quartos duplos, seis quartos triplos e seis quartos individuais”.
Todos os quartos contarão com casa de banho e todo o edifício será “totalmente acessível” a pessoas com mobilidade reduzida.
Paulo Capela explica que no mesmo edifício irá funcionar o centro de dia, “que terá uma capacidade máxima para 20 utentes, sendo que os espaços de refeições, convívio e atividades são partilhados com os residentes” do lar.
Já o Serviço de Apoio Domiciliário da instituição também passará a funcionar integrado no edifício, “prevendo-se que possa apoiar refeições de 41 utentes e tratamento de roupa de 21 utentes”.
“Previsivelmente serão criados mais alguns postos de trabalho para além dos existentes”, reconhece o provedor.
Para este responsável, “este investimento constitui uma mais valia para a Misericórdia de Almodôvar e para o concelho”.
“O objetivo é melhorar as condições atuais e aumentar a nossa capacidade de resposta e potenciar o bem-estar dos nossos utentes”, conclui Paulo Capela.