LNEG investe 1,4ME na ampliação das suas instalações em Aljustrel

O Laboratório Nacional de Energia e Geologia (LNEG) inaugura, nesta segunda-feira, 6, as obras de ampliação do seu do Centro de Estudos Geológicos e Mineiros do Alentejo (CEGMA), em Aljustrel, fruto de um investimento de 1,4 milhões de euros para permitir “novos projetos em geologia e prospeção mineral.

O projeto CEGMA 2.0 será inaugurado pelas 12h30, numa cerimónia que contará com as presenças da secretária de Estado da Energia, Maria João Pereira, e do presidente da Câmara de Aljustrel, Carlos Teles.

A obra, avaliada em 1,4 milhões de euros, foi financiada em 85% por fundos comunitários, tendo como objetivo dotar o espaço do LNEG em Aljustrel “de meios avançados de investigação, facilitando o desenvolvimento de novos projetos em geologia e prospeção mineral”, além de contribuir “para o desenvolvimento sustentável da região do Alentejo e da Faixa Piritosa Ibérica”.

Segundo adianta o LNEG, em comunicado enviado ao “CA”, o projeto CEGMA 2.0 “permitiu a ampliação do Edifício de Apoio e da Litoteca de Aljustrel”, assim como “a integração de energias renováveis visando uma melhor eficiência energética das instalações”.

O investimento visa equipar o LNEG de Aljustrel “de meios analíticos e de processamento de rochas e minerais, favorecendo a aplicação de técnicas de datação de rochas (em contexto de estratigrafia ou de prospeção mineral), de estudos de geoquímica, de petrografia e de cartografia geológica, geoquímica e geofísica”.

Com as obras foi também possível “ampliar a capacidade de arquivo do LNEG e melhorar a preservação e acesso ao seu espólio científico, que inclui, atualmente, mais de 500 sondagens de prospeção, cerca de 600.000 amostras de solos, sedimentos de corrente, rochas e minérios e mais de 18.000 mapas temáticos nas escalas 1/25.000 e 1/5.000”.

O LNEG acrescenta que o modelo de desenvolvimento do CEGMA 2.0 “teve por base a sustentabilidade das infraestruturas, repartindo-se pelo aumento da área referente a laboratórios, gabinetes e arquivos, com uso eficiente da energia”, permitindo “um incremento do número de prestações de serviços e de parcerias junto de empresas mineiras e de entidades na área do ordenamento e gestão territorial, bem como a melhoria do atendimento a empresas, universidades e outras entidades”.

O campus do LNEG em Aljustrel começou a funcionar em 2018, com a abertura do CEGMA, num projeto que contou com a colaboração da Câmara Municipal e que teve por objetivo “apoiar a atividade extrativa no sul do país, quer na sua vertente mineira, quer na sua vertente de investigação aplicada a recursos geológicos”.

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Correio Alentejo

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