Dois militares da GNR de Odemira condenados a prisão efetiva

Tribunal de Beja

O Tribunal de Beja condenou, em cúmulo jurídico, a penas de prisão efetivas dois ex-militares da GNR condenados por crimes contra imigrantes no concelho de Odemira e pena suspensa para um outro militar da Guarda.

Na sessão realizada na sexta-feira, 12, para aplicação do cúmulo jurídico a estes três homens condenados em dois processos judiciais, o tribunal decidiu que Rúben Candeias e João Lopes, já desvinculados da GNR, devem cumprir penas efetivas de prisão de oito anos e oito meses e de oito anos e sete meses, respetivamente.

João Lopes pode, contudo, beneficiar de um perdão de um ano, desde que proceda ao pagamento das indemnizações às vítimas no prazo de 90 dias, indicou o juiz.

Por seu turno, Nélson Lima, militar da GNR que permanece em funções, foi condenado a uma pena de quatro anos e dois meses de prisão, com execução suspensa durante cinco anos.

Estes três homens, juntamente com outros quatro militares da GNR, foram julgados num processo que envolveu quatro casos de sequestro e agressão de imigrantes por militares da Guarda, então colocados no Posto Territorial de Vila Nova de Milfontes, em Odemira, ocorridos entre setembro de 2018 e março de 2019.

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