O Serviço de Urgência Básica (SUB) de Castro Verde vai estar encerrado, sucessivamente, por períodos de 12 horas, pelo menos seis dias durante o presente mês de novembro, sendo que nesta sexta-feira, 15, existe mesmo a possibilidade desta resposta não estar a funcionar durante 24 horas.
Trata-se de um problema muito grave que surge numa altura em que aumentam os surtos gripais e que pode prolongar-se pelo inverno dentro. Por isso mesmo, os autarcas dos cinco concelhos servidos por este SUB já apresentaram – e bem – as suas reivindicações e exigem reunir “com caráter de urgência” com a ministra da Saúde, Ana Paula Martins [ver notícia nas páginas 4 e 5 desta edição].
Nada disto era improvável depois de, ao longo do último verão, já se terem verificado situações do género nas urgências da região e um pouco por todo o país, deixando evidente as notórias dificuldades que o Serviço Nacional de Saúde enfrenta.
Problemas criados ao longo dos anos pelos sucessivos governos e, aparentemente, agudizados pelo atual executivo da AD – com a ministra Ana Paula Martins “à cabeça”, que pouco depois de tomar posse prometeu um plano em 60 dias para resolver a situação, mas o que fez foi criar o caos ao afastar a direção-executiva do SNS e travar muitas das reformas em marcha.
O resultado destas decisões está agora à vista. E se estes oito meses foram para esquecer em termos de políticas de saúde, é bom que o momento seja de arregaçar as mangas e começar a olhar para estas questões com racionalidade e sem dogmatismos ideológicos. É isso que as populações exigem e merecem!
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