Heroínas Portuguesas

Luís Menezes

Luís Menezes

D. Eugénia Maurícia Tomásia de Almeida Portugal (1784-1859), 1ª Duquesa de Ficalho

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  1. D. Eugénia Maurícia Tomásia de Almeida Portugal (1784-1859), 1ª Duquesa de Ficalho

 

Foi D. EUGÉNIA MAURÍCIA TOMÁSIA DE ALMEIDA PORTUGAL, 1ª Duquesa por cortesia ad personem e 1ª Marquesa de Ficalho (carta de 14-5-1836 e decreto de 4-4-1833), Camareira-mor da Rainha D. Maria II (carta de 14-5-1836) e da Rainha D. Estefânia, Dama da Ordem de S.ta Isabel, etc., nasceu em S.ta Engrácia, Lisboa, a 22-9-1784, e morreu nas Mercês, Lisboa, a 1-3-1859, filha de D. António Máximo de Almeida Portugal Soares de Alarcão Mello Ataíde Eça Mascarenhas Sylva e Lancastre, 3º Marquês de Lavradio, com Honras de Parente, 6º Conde de Avintes, Mordomo-mor de El-Rei D. João VI e da Rainha D. Maria II de Portugal, etc., e de sua mulher, D. Ana Telles da Sylva (Tarouca), Dama da Rainha D. Maria I de Portugal e Dama da Ordem S.ta Isabel.

A 1ª Duquesa de Ficalho, distinguiu-se pela sua grande nobreza e patriotismo de sentimentos heroicos, que igualavam os do seu marido. Foi dedicadíssima à causa da Rainha D. Maria II, da qual veio a ser Camareira-mor. No mais aceso das lutas contra D. Miguel, chamou a Condessa de Ficalho os quatro filhos varões ao oratório da capela do Palácio dos Caetanos, incitando-os a que cumprissem o seu dever de militares e na defesa dos princípios liberais com as palavras «Só Deus dá a virtude e o valor é uma virtude. Peçam a Deus que lhes dê valor». Todos oraram com a mãe, que deles se despediu, abraçando-os com a mais estoica impassibilidade. Só depois de eles saírem a sua sensibilidade de mãe que manda os filhos para a guerra reagiu e a Condessa foi encontrada por uma parente, caída e desmaiada sobre os degraus do altar.

 

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Convento de Santa Teresa de Jesus de Carnide, in CML, DMC, Arquivo Municipal de Lisboa

 

No dia seguinte a casa foi invadida pelos esbirros miguelistas, que procuraram os rapazes e como não puderam achá-los, perguntaram pela mãe. A 2ª Condessa de Ficalho, calculando o que a esperava, tinha-se refugiado numa casa amiga, mas foi denunciada por uma criada que supunham de confiança! O governo de D. Miguel, por este facto, encarcerou-a no Convento de Carnide, onde durante cinco anos (1828-1833), sofreu vexames e maltratos das freiras indisciplinadas. Mostrava-se severíssima a clausura em Carnide e não chegavam à cela da Condessa os ecos do que se passava no mundo. Buscavam assim abater o orgulho da cativa.

Ocultando-lhe o que se passava, esperavam vê-la súplica, a inquirir a sorte dos filhos. Esmorecia-se o rosto da prisioneira, porém o espírito retemperava-se-lhe tanto que parecia resplandecer nas maneiras pelas quais a nobre senhora anunciava que nem sequer seria capaz de pedir uma sede de água às suas vigilantes fanáticas, e menos um consolo. Odiavam-lhe a altivez, queriam-na abatida, por terra, inquieta, chorosa. Porém, o rosto da Condessa, onde as rugas iam vincando, não acusava, em presença das monjas, o menor sinal revelador de suas dores.

 

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Da esquerda para a direita: António José Maria Ana Filipe Francisco de Assis Xavier Sales

de Borja de Paula de Mello Breyner Telles da Silva (1806-1893), 2º Marquês de Ficalho;

Luís Maria José Ana Joaquim Domingos Francisco de Assis de Borja de Sales Xavier de

Paula Evaristo Ciro Cipriano de Mello Breyner (1807-1876), 2º Conde de Sobral e

Francisco António de Jesus Maria Joaquim Ana Luís Domingos Vicente de Paula de Borja

de Assis Xavier de Sales de Mello Breyner (1811-1884), 2º Conde de Mafra

 

Em certa noite de espertina, reparou que algumas religiosas, contra o costume, rezavam em voz alta da cela que lhe servia de cárcere. Pôs-se à escuta e percebeu que uma das criaturas pedia um «Pai-nosso por alma dos Ficalhos, que tinham morrido no cerco do Porto». Na sua angústia, a Condessa de Ficalho contou tudo ao confessor que era de má raça, pois sabia que a lamúria das freiras não passava duma cruel mentira e nada disse à mãe aflita. Contou porém, o caso a outro frade seu conhecido, que ia pregar ao Convento e aproveitava essas ocasiões para caridosamente a ter ao corrente de que os filhos estavam ainda vivos, servindo-se de expressões como «os malhados tinham sete fôlegos, que não haviam mal que lhes chegasse, que os vasos ruins não quebravam e enfim, que os quatro Ficalhos, malditos inimigos do trono e do altar, esses bandidos que todos julgavam mortos, afinal tinham escapado e lá andavam no Porto vivos e sãos como peros».

Por este e outros ardilosos meios conseguia a nobre senhora saber notícias dos que lhe eram mais queridos no mundo, e que valentemente se batiam no exército de El-Rei D. Pedro IV de Portugal. Quando em 24-7-1833, entrando o 1º Duque da Terceira em Lisboa, foi seu filho primogénito, o 2º Marquês de Ficalho, imediatamente a Carnide, libertá-la daquele odioso cativeiro político.

De alma profundamente religiosa, fizera a Condessa a promessa de subir descalça e de joelhos a Calçada da Graça até ao Santuário do Senhor dos Passos, caso os seus filhos sobrevivessem a este conflito. O povo, que assistia ao espectáculo daquela grande senhora da Corte, magoando e ferindo os pés nas pedras, saudava-a com respeito e dizia «Deixem passar! É a mãe dos Ficalhos! Deixem passar!» Tudo sacrificara pela Pátria e achava agora dulcíssima a penitência.

A 2ª Condessa de Ficalho, foi criada 1ª Marquesa de Ficalho em duas vidas, por decreto de 4-4-1833 e carta de 6-7-1841 «em recompensa dos muitos, relevantes e desinteressados serviços, por ela e por seus filhos prestados à causa liberal». Posteriormente, foi Camareira-mor da Rainha D. Maria II de Portugal e 1ª Duquesa de Ficalho por cortesia ad personem, por carta de 14-5-1836. O título de Marquês foi declarado de juro e herdade em favor de seu filho António de Mello Breyner Telles da Silva, 3º Conde de Ficalho, por decreto de 1-12-1834.

Após a subida ao trono da Rainha D. Maria II de Portugal, ficou a família Ficalho em grande maioria na Corte, que manifestou poucas simpatias pelos ministros ditos “chamorros” e parecia inclinar-se mais para a esquerda liberal. A 1ª Duquesa de Ficalho, D. Eugénia Maurícia Tomásia de Almeida Portugal, era a Camareira-mor; sua filha, D. Maria Margarida de Mello Breyner, viúva do General D. Tomás de Assis Mascarenhas, foi feita Dama; o Mordomo-mor era o 1º Marquês de Sampaio; o 1º Duque da Terceira, foi feito Estribeiro-mor; além destes havia quatro Camaristas: o 1º Marquês de Santa Iria; o 5º Marquês de Valença; D. Lourenço José Xavier de Lima, 1º Conde de Mafra; e Tomás de Mello Breyner, que exercia também o importante cargo de Vedor da Casa Real.

Por isso, S.M. a Rainha Victoria Alexandrina de Inglaterra (1819-1901), numa carta dirigida, em 16-1-1837, ao tio, o Rei Leopoldo I da Bélgica, mostrava-se preocupada com a “camarilha” que rodeava a Rainha D. Maria II e desconfiava do 2º Conde de Lavradio, irmão da 1ª Duquesa de Ficalho «He praises our dear Ferdinand most exceedingly, but as for the poor Queen, what he told us does not redound much to her credit; one good quality, however, she has, which is her excessive fondness for and real obedience to Ferdinand. She is unfortunately surrounded by a camarilla who poison her ears, and fetter all her actions; poor soul! She is much to be pitied. About Lavradio you will also have, I fear, heard but too much».

Numa outra carta, dirigida também ao tio, em 23 do mesmo mês e ano, S.M. Britânica assim escrevia «Poor, good Donna Maria! I feel much for her; her education was one of the worst that could be. As long as those Ficalhos and Melos remain about her, nothing can be done». Estas informações, eram possivelmente dadas por Charles Augustus Ellis (1799-1868), Lord Howard de Walden, que esteve em Lisboa como Ministro da Inglaterra, desde 1833 a 1847, e foi um dos principais, senão o principal apoio de D. Pedro IV para sentar a sua filha no trono de Portugal. Mellos, Ficalhos e Lavradios eram a mesma gente dedicada, como se viu no decorrer dos anos.

Em 4-5-1835 formou-se um ministério presidido por D. Vitório Maria Francisco de Souza Coutinho Teixeira de Andrade Barbosa (1790-1857), 2º Conde de Linhares, que, além da Presidência do Conselho de Ministros, detinha a pasta dos Negócios Estrangeiros. Este gabinete era ainda composto por Agostinho José Freire, na pasta do Reino e da Marinha; por Manuel Duarte Leitão, na pasta da Justiça; por José da Silva Carvalho, na pasta da Fazenda; por D. José Luís de Souza Botelho Mourão e Vasconcelos, 1º Conde de Vila Real, na pasta da Guerra. Este ministério teve uma vida efémera, sendo substituído a 27 de Maio pelo 1º Marquês de Saldanha. A queda deste Ministério foi erradamente atribuída a uma intriga da Corte. José M. Sousa Monteiro, na sua obra “História de Portugal”, escreve «O que não tinha podido conseguir a oposição parlamentar, conseguiu-o uma intriga palaciana; desavenças entre o Ministro do Reino, Agostinho José Freire e a Camareira-mor Marquesa (hoje Duquesa) de Ficalho, fizeram acabar a duração deste gabinete, quando ainda não contava um mês de existência».

Maria Amália Vaz de Carvalho, na sua monografia “Vida do Duque de Palmela”, atribui igualmente a queda do Ministério a uma grave discussão entre Agostinho José Freire, partidário fiel da Imperatriz e talvez das suas pretensões e a 1ª Marquesa de Ficalho, apesar de Palmela declarar que ignorava os pormenores da intriga que derrubara o Ministério. Tanto Sousa Monteiro, como Maria Amália Vaz de Carvalho, fizeram eco de boatos do tempo, que eram menos exactos. A verdadeira causa da queda do Ministério, fora a concessão do título de Visconde de Geraz do Lima, a 27-4-1835, dado ao General Luís do Rego Barreto (1777-1840), concessão que a Rainha assinou “enganada” pelo Ministro do Reino. «Poucas horas depois de V. sahir de Lisboa – escreve a Marquesa de Ficalho ao Conde de Lavradio – soube a Rainha (não por mim, porque o não sabia) que Luiz do Rego, se tinha justificado com o Senhor D. Miguel, o que os Ministros lhe tinham encoberto, e o tinham proposto com um título e, alem d`isto outras coisas semelhantes. A Rainha desesperou-se e disse: Dou a demissão ao Freire, que me enganou! Eu nem uma palavra lhe disse, porque não queria falar em negocios. No outro dia, ao meio-dia, mandou chamar o Conde de Villa Real e disse-lhe que Ella queria dar a demissão ao Freire e que referendasse o Decreto; elle não quiz, a Rainha mandou chamar os outros, um por um, e todos lhe responderam o mesmo; o ultimo foi o Leitão ás nove horas da noite. Então a Rainha disse: Nenhum quer fazer o que Eu mando: procurarei outros! E, a essa hora, mandou chamar o Marquez de Saldanha e disse-lhe que formasse um Ministerio; isto tudo foi feito por Ela…Entrou o novo Ministerio, ficando o velho amaldiçoando-me e julgando ser eu, Maria e o mano Thomaz os cumplices d`este crime!». O 2º Conde de Lavradio assegurava que, atendendo ao carácter digno de sua irmã, nem um instante duvidou da veracidade da narrativa.

 

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  1. D. Francisco de Almeida Portugal (1797-1870), 2º Conde de Lavradio, Ministro dos Negócios Estrangeiros, Ministro Plenipotenciário em Londres (1851-1869) e em Roma (1869-1870)

 

Em 1835, era D. Francisco de Almeida Portugal (1797-1870), 2º Conde de Lavradio, incumbido de ajustar o casamento da Rainha D. Maria II com D. Fernando de Saxe-Coburgo, após a morte prematura de D. Augusto de Leuchtemberg, primeiro marido daquela soberana. Em Coburgo, o Conde fora agraciado com a Ordem de Ernesto Pio. A Rainha felicita-o «esperando que o Conde a ponha ao menos alguma vez na roda do ano». Um dia autoriza a 1ª Marquesa de Ficalho, sua Camareira-mor, a acrescentar para o irmão algumas linhas na mesma folha de papel, em que ela própria já escrevera! De outra vez, informa Lavradio de que a Marquesa não pode escrever por estar adoentada (com algum defluxo) e não vá o irmão distante ficar inquieto, acrescenta gentilmente «mas sempre lhe quero dizer que não é nada de cuidado».

 

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  1. D. Eugénia Maurícia Tomásia de Almeida Portugal (1784-1859), 1ª Duquesa de Ficalho

 

 

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Palácio Ficalho em Serpa, distrito de Beja

 

Teve nesta época um grave acontecimento na Corte: D. Maria Margarida de Mello Breyner, filha da 1ª Duquesa de Ficalho, foi demitida de Dama e mandada sair do Paço, o que fez com que sua mãe pedisse para sair igualmente, tal como seu cunhado, Tomás de Mello Breyner, o 2º Conde de Lavradio, etc. Dera-se uma intriga na Corte, o que a obrigaria a ausentar-se do Paço durante alguns anos. Recolheu-se então, ao seu palácio Ficalho em Serpa, distrito de Beja (hoje monumento nacional). Começou, desde então, a envergar o capote e lenço da época, como uma mulher do povo, para se esquecer do cerimonial palaciano, mas sem olvidar as ingratidões.

Quando da morte da Rainha D. Maria II, ocorrida em Lisboa, a 15-11-1853, escrevia a 1ª Duquesa de Ficalho para seu irmão, o 2º Conde de Lavradio, o seguinte: «Ás duas horas, depois da meia-noite do dia 14 para 15, recebi ordem para ir para o Paço, onde cheguei perto das tres. Achei já a Imperatriz no quarto da Rainha, para onde entrei logo, achando Sua Majestade incomodada e mesmo pouco fora do seu costume. Assim estivemos até ás cinco horas e então saímos ao quarto imediato e perguntámos ao Teixeira o que achava, dizendo-nos: Sua Majestade vae bem, mas devagar. Eu não gostei; e assim se foi passando até ás oito horas e meia. Então é que o Teixeira chamou os facultativos, que estavam fora e que não tinham visto a Rainha e logo que a examinaram decidiu-se a horrivel operação. Os facultativos eram o Teixeira, o Farto e o Kessler e os médicos eram o Elias e o Benevides. O Kessler deu logo o caso por muito perigoso. Começou-se a operação. Eu subi para cima da cama. Do lado direito a Imperatriz, toda debulhada em lagrimas; a Rainha com animo, sem ter um desmaio, mas com muito mau parecer e queixando-se de que sofria bastante, disse com a sua voz natural: “Ó Teixeira! Se tenho perigo, diga-mo; não me engane!”». A Imperatriz desceu da cama e disse-me: A Rainha deve-se confessar; e foi logo dizê-lo a El-Rei, que respondeu: Chamem o Patriarcha. Ora a este tempo já o Farto tinha baptizado o menino. O Patriarcha entrou, e a operação não estava de todo acabada e tudo era horroroso, mas eram mais de dez horas. Acabou-se e o Patriarcha fallou com a Rainha, que estava bem mal e disse-lhe que fizesse com elle o acto de contricção para a absolver, mas, depois disto poude Sua Majestade confessar-se, sacramentar-se e ungir-se, e ás onze e meia expirou. Não faço reflexões, mas tenho o maior sentimento de que não viessem o José Lourenço e Magalhães Coutinho, que os fôram buscar quando não havia remedio. A Rainha dizia: Não é nada como das outras vezes. E Ella já tinha passado por uma operação. Não posso explicar a consternação de El-Rei D. Fernando e de todo o Paço. Triste embalsamação, que se fez no dia 16, estando eu sempre, e durou a do Infante e a da Rainha sete horas. Acabada esta aflição, foi a de se vestir, o que era quase impossível, no estado de dissolução em que estava Sua Majestade, mas do modo possivel se fez, levando as Ordens e manto Real, mas foi preciso fechar o caixão, porque não é possível pintar o estado de dissolução».

 

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Francisco José de Mello Breyner Telles da Silva (1781-1812), 2º Conde de Ficalho

 

Casou em S.ta Engrácia, Lisboa a 22-9-1803 com Francisco José de Mello Breyner Telles da Silva, 2º Conde de Ficalho (por despacho publicado no Rio de Janeiro em 17-12-1811 e em Lisboa na Gazeta de 3-4-1812), Vedor da Princesa D. Maria Francisca Benedita, viúva do Príncipe do Brasil, D. José, e irmã de D. Maria I (antes de 1807), 5º Senhor da Vila Verde de Ficalho, Alcaide-mor das vilas de Alcanede e Pernes, Comendador de Alcanede na Ordem de Avis, Senhor do Morgado de Serpa, Comendador das comendas de S. Martinho de Pinhel, S. Pedro de Gouveia e de S.ta Maria de Vea, todas na Ordem de Cristo, etc., que nasceu em S.ta Maria de Serpa, a 17-10-1781, e morreu em Salamanca, Espanha, a 25-8-1812, filho de António José de Mello, 4º Senhor da Vila Verde de Ficalho, Cavaleiro Professo da mesma Ordem, Deputado da Junta dos Três Estados, Coronel do 1º Regimento de Infantaria de Olivença, etc. etc. e de D. Maria Margarida Josefa Telles de Lima (Ponte de Lima e Vila Nova de Cerveira).

Deste enlace nasceram os seguintes filhos: Maria Margarida da Piedade Antónia Teresa Xavier de Sales José Francisco de Assis de Paula de Mello Breyner (1805-1875), Dama das Rainhas D. Maria II, D. Estefânia e D. Maria Pia; António José Maria Ana Filipe Francisco de Assis Xavier Sales de Borja de Paula de Mello Breyner Telles da Silva (1806-1893), 2º Marquês de Ficalho; Luís Maria José Ana Joaquim Domingos Francisco de Assis de Borja de Sales Xavier de Paula Evaristo Ciro Cipriano de Mello Breyner (1807-1876), 2º Conde de Sobral; José Maria Joaquim Ana Luís Domingos Francisco Xavier de Paula João Boaventura de Mello Breyner (1810-    ), Oficial da Armada; e Francisco António de Jesus Maria Joaquim Ana Luís Domingos Vicente de Paula de Borja de Assis Xavier de Sales de Mello Breyner (1811-1884), 2º Conde de Mafra.

 

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Da esquerda para a direita: António de Mello Breyner Telles da Silva (1806-1893), 2º Marquês de Ficalho, Luís Maria de Mello Breyner (1807-1876), 2º Conde de Sobral e Francisco António de Mello Breyner (1811-1884), 2º Conde de Mafra

 

FONTES: Letters (The) of Queen Victoria: A selection from her majesty`s correspondence between the years 1837 and 1861, Vol. I – 1837-1843, Chapter VI, 1837, published by authority of His Majesty the King, London: John Murray: Albemarle Street, W., 1908, pp. 58 e 59; Maria Amália Vaz de Carvalho – Vida do Duque de Palmela D. Pedro de Sousa e Holstein, Vol. III, Lisboa: Imp. Nacional, 1898-1903, p. 160; 4º Conde de Mafra – Memórias do Professor Thomaz de Mello Breyner, 4º Conde de Mafra, 1º. Vol.: 1869-1880, Lisboa: Parceria António Maria Pereira-Liv. Editora, 1930; Rocha Martins – Heroínas Portuguesas, Cap. III – A Duquesa de Ficalho, Porto: Livraria Lello Limitada Editora, 1933, pp. 85-124; José Maria de Sousa Monteiro – História de Portugal, Tomo V, Lisboa: Typ. de Antonio José da Rocka 1838, p. 128; D. Francisco de Almeida Portugal – Memórias do Conde de Lavradio D. Francisco de Almeida Portugal, Vol. III, Lisboa: Imprensa Nacional, 1937, pp. 78 e 86; Luís Miguel Pulido Garcia Cardoso de Menezes «Os Patriotas Ficalhos e a Defesa do Liberalismo Constitucional», de Mestre, in Revista Militar n.º 2535 de Abril de 2013, II Século – 65º Volume – N.º 4, Lisboa: EUROPRESS Editores e Distribuidores de Publicações Lda., 2013, pp. 343-364)

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