Passos Coelho, primeiro do Governo revolucionário da direita portuguesa e chefe do seu partido grande, surpreendeu-nos (?) com mais uma tirada e, sem pestanejar, disse: “Sabemos é que não regressaremos àquilo que eram os níveis de riqueza ilusória que tivemos antes da crise de 2011”.
Duas conclusões quer o visionário que nós tiremos: “As riquezas que ganhámos, porque fruto duma ilusão de que fomos coniventes, temos que as pagar ao Estado e à banca que nos salvará, durante os anos necessários para saldar, com juros, as indevidas apropriações ou roubos que fizemos a empresários, banca e erário público. Devemos, pois, dolosamente, sermos obedientes e confiantes nos que nos patrioticamente nos governam, para que, a seu tempo, possamos ambicionar vir a atingir os valores dos passados tempos em que nos iludíamos”.
A continuação do empobrecimento dos que trabalham ou trabalharam é inevitável e, por isso, obrigatória missão para quem nos comanda no Governo e na gestão dos capitais, de que dependemos e precisamos. Aprender a viver com pouquinho, o nosso contributo para salvar a nação.
Infelizmente não estamos a inventar e, mais grave, as pessoas assustadas e desconfiadas que proliferam no país vão assimilando estas mensagens, aceitando que são culpados dos devaneios da democracia, pelo que devem tudo fazer para evitar crises governamentais, que nos afastaria da única via segura.
Perante esta doutrina e propaganda em curso, apenas deixo no ar a pergunta: a alternativa não terá que ser revolucionária?
Mértola. Algodor vai ter Parque Urbano e Sala Multiusos
A aldeia de Algodor, na freguesia de Alcaria Ruiva (Mértola), vai ter um novo Parque Urbano e uma nova Sala Multiusos, fruto de acordos da