Amanhã de 7 de novembro dificilmente sairá da nossa memória coletiva nos tempos mais próximas… Às buscas realizadas em São Bento e às detenções de pessoas ligadas a António Costa, assim como de gestores e até do autarca em Sines, juntou-se, mais tarde, um comunicado da Procuradoria Geral da República que levaria ao pedido de demissão do primeiro-ministro.
Num ápice, o país caiu numa profunda crise política e até de Estado. Mas a “montanha parece ter parido… uma formiga”, depois do juiz do Tribunal de Instrução Criminal ter decretado que nenhum dos suspeitos iria ficar em prisão preventiva e não validando, como pretendia o Ministério Público, os crimes de prevaricação e de corrupção ativa e passiva que estavam imputados a alguns arguidos e eram, no fundo, a razão de ser de toda a operação.
Posto isto, e à medida que vão sendo conhecidos publicamente os contornos de todo o sucedido, fica a ideia que o Ministério Público terá sido precipitado na sua ação, avançado com diligências sem prova irrefutáveis que confirmassem os crimes de que suspeita.
A seu tempo se confirmará se a operação “Influencer” tem, de facto, bases sólidas para avançar ou se, por contrário, ficará para a história como um grotesco desastre. Certo é que, no imediato, tudo isto colocou em causa a estabilidade política do país numa altura de votação do Orçamento de Estado para 2024, em que são muitas as dificuldades anunciadas.
Mas o pior pode mesmo estar para vir, pela forma como partidos extremistas (respaldados por alguns comentadores e órgãos de comunicação social) poderão vir a ser beneficiados nas eleições de 10 de março…
Câmara de Castro Verde vai atribuir bolsas de estudo
A Câmara de Castro Verde tem abertas, até 11 de Outubro, as candidaturas a apoios económicos para os alunos residentes no concelho que frequentem o