O futuro que temos pela frente!

Carlos Pinto

JORNALISTA | DIRECTOR DO "CA"

Depois de longas semanas de campanha, debates e sondagens, Portugal acordou na manhã de segunda-feira, 31 de janeiro, com o PS a celebrar uma inesperada vitória por maioria absoluta nas eleições legislativas. Talvez nem os mais acérrimos socialistas esperassem tal desfecho, mas foi esta a opção dos portugueses, que preferiram a estabilidade de um governo por quatro anos à possibilidade de ter um Parlamento transformado num “saco de gatos”, que colocaria o país numa previsível situação de ingovernabilidade.
Ou seja, depois de seis anos em que teve, primeiro, de negociar com os partidos à sua esquerda e, depois, de lidar com uma pandemia nunca antes vista, António Costa tem agora a oportunidade de governar “sem amarras”, seguindo (e cumprindo) apenas o programa que apresentou aos portugueses e que estes votaram em maioria.
O trabalho a fazer é muito, exigindo-se que também no distrito de Beja este seja visível. A começar por aquilo que há muito se reclama – com a ligação da A26 a Beja e a eletrificação de linha férrea à cabeça –, passando pela implementação de políticas que promovam a coesão territorial e que possibilitem que ser do interior seja cada vez menos uma fatalidade.

2. Nesta edição do “CA” publicamos uma entrevista exclusiva ao administrador-delegado da Somincor, António Salvador, onde este assume que 2022 vai ser, finalmente, o ano do ZEP em Neves-Corvo. Um projeto de milhões que marca uma nova era na mina e que, simultaneamente, constitui um motivado de reforçada esperança relativamente ao futuro coletivo desta região.

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