Ministro das Finanças[BR]igual a maestro do Titanic

Quinta-feira, 17 Setembro, 2020

António Tavares D'Almeida

Director-Fundador do Museu do Relógio

A economia deste país tira-me o sono e o que vejo é igualar o nosso ministro das Finanças ao maestro da orquestra do Titanic, que via as pessoas a afogarem-se e continuava a dar-lhes música para terem uma morte alegre.
Para solucionar as finanças deste país teriam de haver medidas muito drásticas que deveriam excluir muitas mordomias a muita gente. A título de exemplo, recordo-me que actualmente Portugal tem mais oficiais generais no activo e na reforma do que aquando das três guerras coloniais. Almirantes são mais de cem, generais também perto de uma centena, coronéis são mais de seiscentos, presidentes da República temos quatro (mas só um no activo), todos estes com mordomias para o resto da vida. Se houvesse uma reforma mínima de 500 euros para todos e uma reforma máxima de 4.000 euros (para os mais felizardos), a Segurança Social pouparia milhões para que daqui a uns anos, quando pessoas como eu precisarmos da merecida reforma, evitasse uma grave crise na tesouraria da Segurança Social. Também nos ordenados deveriam tomar-se medidas drásticas, quer para o sector público quer para o privado, não permitindo exceder de ordenado mínimo os €600 e um máximo de 4.000 euros. Cada português só deveria ter direito a um ordenado ou a uma reforma, e nunca ambos em simultâneo como está a ocorrer actualmente com centenas de políticos e amigos dos mesmos.
Por falar nesta classe privilegiada, penso que deveria ocorrer um corte de 50% no número de deputados presentes na Assembleia da República, retirando a estes algumas das mordomias adquiridas injustamente ao longo dos anos. Estudar a viabilidade operacional e financeira dos governos civis … serão ainda tão necessários ou será mais uma despesa de milhões de euros a ser suportada pelo povo (e não pelo Estado) ?
Sei que estas medidas não estimulariam muitos votos favoráveis a quem as colocasse em prática, mas a maioria do povo português certamente iria agradecer e aplaudir esta tomada de força que ficaria na História de Portugal.

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