O Natal está à porta e com ele a época mais consumista do ano. Para o bem e para o mal! O que é certo é que, contrariamente a um passado mais recente do que parece, os devaneios típicos desta quadra estão hoje longe de ser a “tábua de salvação” para muito dos comerciantes que sobrevivem de portas abertas neste prolongado tempo de crise, em que depois de pagarmos as contas do mês pouco mais sobra na carteira. E não bastasse a austeridade, o comércio local enfrenta ainda mais dois outros “inimigos”: os grandes centros comerciais e as cada vez mais práticas lojas online.
É perante este quadro que, ao longo dos últimos anos, muitos municípios (no distrito de Beja inclusive) têm vindo a dinamizar acções de promoção do comércio tradicional local nesta altura do ano, organizando alguns eventos de animação e incentivando compras localmente através da atribuição de diversos prémios. Desconhecemos em rigor o alcance (e o sucesso) destas medidas, mas não deixam de ser um princípio.
Contudo, parece ser evidente que é preciso ir mais além para que o comércio local possa vencer esta batalha desigual e, deste modo, ganhar outro peso enquanto alavanca real da economia nos nossos territórios. E isso só sucederá mediante um trabalho conjunto e efectivo entre comerciantes e restantes actores com capacidade de intervenção local (câmaras e associações comerciais, nomeadamente), adaptando a oferta às necessidades de quem compra. Seja alterando os horários de funcionamento nesta época, garantindo animação aos fins-de-semana ou lançando campanhas de fidelização à imagem do que já fazem as grandes lojas.
PS exige medidas de apoio “urgentes” para produtores de ovinos
O PS defende que o governo avance com a “adoção urgente” de medidas de apoio aos produtores e criadores de ovinos, devido aos prejuízos causados