Motivado por artigos dos jornais, sobre educação e, concretamente, sobre uma petição pública em curso com vista a “obrigar” a uma clara redução de alunos por turma e de alunos por professor, achei meu dever pronunciar-me!
Convicto que a grande maioria dos portugueses considera a questão da educação das nossas crianças e jovens uma prioridade central para respondermos aos gritantes desafios que temos pela frente, vou ser directo e sem “meias-palavras”.
A educação tem sido um “feudo” dos professores, que nas escolas várias são os únicos líderes, que esquecem os outros agentes das escolas e das comunidades que servem. Não é em todas as escolas, nem são todos os professores, mas é a maioria.
Este é o erro principal ! A educação e as escolas, nos diversos níveis, têm sido monopolizadas pelos professores, que se perpetuam, em defesa dos seus “quintais”. E nesta lógica, estão acima de observações e críticas, e não assumem as suas responsabilidades profissionais e pedagógicas.
São “donos”, mas queixam-se de o ser, porque “dá muito trabalho e preocupações”.
Não são os professores os únicos responsáveis pelo estado da nossa educação, mas são, certamente, os principais. Exigem-se outras posturas e relações, perante a função de educar e formar pessoas em crescimento.
Que os professores, que ainda são muitos, com uma postura aberta e responsável, saibam reconhecer as realidades que os envolve, fora de “corporativismos balofos”, são os meus votos e convicções, a bem de uma educação valorizadora dos saberes que a todos interessa e que é um imperativo do desenvolvimento nacional.
Viva a educação global!
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