E agora 2025?

Carlos Pinto

JORNALISTA | DIRECTOR DO "CA"

Ano novo, vida nova! É este o pensamento generalizado no arranque de mais um ciclo de 12 meses e em 2025 são elevadas as expectativas face àquilo que pode vir a acontecer e determinar (para o bem e para o mal) o nosso futuro coletivo.
Por cá, há desde logo no horizonte mais um ato eleitoral, onde poderemos todos escolher os/as autarcas que vão gerir as nossas câmaras municipais e juntas de freguesia nos próximos quatro anos. Umas eleições autárquicas que serão, sobretudo, uma “medição” do estado da nossa democracia, cada vez mais ameaçada pelos populismos que se entranham, qual nódoa de óleo, na nossa sociedade. Por isso se espera que se saiba “separar o trigo do joio” e que, na hora da votação, a decência e a competência se sobreponham às opiniões de café e às mentiras repetidas até à exaustão à espera que se tornem verdade.
Mas 2025 será igualmente um ano decisivo para se perceber se é possível “salvar” o SNS, se há vontade de avançar com projetos estruturantes no interior do país (e no Alentejo são muitos) e se há capacidade de resposta aos problemas que existem na habitação e na educação, entre outras áreas.
Lá por fora, não são menos (nem menores) os desafios. Desde logo, teremos perceber o que a Administração Trump 2.0 vai realmente fazer a partir da Casa Branca e que determinará muito do que será o mundo no futuro (sendo que os primeiros sinais não são nada animadores e/ou tranquilizadores). E depois há guerras para terminar na Ucrânia, Palestina e Síria ou conflitos para evitar na Península da Coreia, em Taiwan e na Venezuela. Tudo isto sem esquecer os enormes desafios das alterações climáticas e das migrações, o combate aos populismos e a dinamização da economia.
Ou seja, os desafios são mais que muitos. O que nos esperará em 2025? Ninguém o saberá, mas saibamos todos estar atentos e fazer aquilo que nos compete: colocar a Liberdade e a Democracia acima de tudo!

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