Ogrupo terrorista islâmico Hamas lançou, no passado dia 7 de outubro, um ataque surpresa contra o território israelita, sob o nome de operação “Tempestade al-Aqsa”, com o lançamento de milhares de foguetes e a incursão de milicianos armados por terra, mar e ar. Só num festival de música pela paz, a decorrer perto da fronteiro entre Israel e a Faixa de Gaza, morrerem centenas de jovens, inclusive uma luso-israelita. Durante o ataque foram também feitos dezenas de reféns, levados para Gaza, entre os quais muitas crianças.
Em resposta a este ataque surpresa, as tropas de Israel, por ordem do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, bombardearam a partir do ar várias instalações do Hamas na Faixa de Gaza, numa operação que batizou como “Espadas de Ferro”. Depois, Israel concentrou cerca de 300 mil soldados na fronteira com Gaza, cortando o abastecimento de eletricidade e rejeitando a criação de corredores humanitários.
Entretanto, já foram bombardeados hospitais e outras infraestruturas civis, há centenas de mortos e de feridos, além de milhares de refugiados e deslocados.
Tudo isto é fruto de uma barbárie que, ciclicamente, teima em voltar e em que a humanidade insiste e insiste e insiste. Numa era de enormes evoluções tecnológicas e sociais, há instintos medievais que teimam em permanecer bem vivos entre alguns. Ora não é esta a sociedade pela qual tanto lutamos. Não é este o planeta em que queremos viver. Não é este o futuro que desejamos para os nossos filhos.
Haja, portanto, a capacidade de haver um diálogo pela paz, sem preconceitos religiosos, políticos ou raciais. Sem rancores e revanchismos. Com tolerância e capacidade de aceitar e respeitar a diferença. Caso contrário, nada restará que mereça um combate constante…

Líder do PSD vai passar três dias no distrito de Beja
O presidente do PSD, Luís Montenegro, inicia nesta segunda-feira, 11, uma visita de três dias ao distrito de Beja, no âmbito da iniciativa “Sentir Portugal”.