Boas novidades no aeroporto de Beja

Carlos Pinto

director do correio alentejo

O final de 2015 e o início de 2016 trouxeram boas notícias para o aeroporto de Beja. Até parece mentira, mas não é… No início desta semana a companhia aérea privada HiFly anunciou que dois dos seus aviões Airbus vão estacionar na infra-estrutura baixo-alentejana, que pode vir a servir de placa giratória para a frota desta empresa. Mas a grande novidade chegou mesmo nos últimos dias de 2015, quando a Aeroneo tornou público o acordo que estabeleceu com a Antonov e que pode dar azo a que os aviões construídos pelo gigante ucraniano que voam em África sejam alvo de operações de renovação, conversão ou revalorização em Beja, além de prever “a oferta conjunta de serviços aeronáuticos” [ver notícias na página 4 desta edição do “CA”].
Estas duas notícias não podem deixar de suscitar entre os baixo-alentejanos a expectativa de que o aeroporto de Beja possa vir a ganhar um novo ânimo e, consequentemente, estimular a depauperada economia local. Isto depois de anos e anos a ouvir lisboetas e outros “especialistas” falar do equipamento como um “elefante-branco”, inútil e inconsequente, símbolo maior do despesismo sem regras do Estado.
Mas agora abre-se uma nova janela de esperança. E tanto o acordo da Aeroneo com a Antonov como o protocolo estabelecido entre a ANA e a HiFly demonstram aquela que é a grande mais-valia do aeroporto de Beja: um equipamento excelente para acolher aeronaves em períodos de estacionamento de longa e média-duração, e para operações de reparação e manutenção. Isto sem esquecer o transporte de carga, servindo de “entreposto” para os voos que chegam de África ou da América do Sul rumo à Europa – sem esquecer a crescente produção agrícola do Alentejo!

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