A Câmara de Moura anunciou esta quinta-feira, 10, que vai apresentar uma proposta de rescisão do protocolo que mantém em vigor com a Junta de Freguesia da Amareleja.
Em comunicado, a autarquia liderada pelo comunista José Maria Pós-de-Mina explica que o protocolo, "assinado de livre vontade" entre a Câmara e a Junta de Freguesia, presidida por António José Gonçalves, eleito por um movimento de cidadãos independentes, pressupõe "a existência de um clima de diálogo e de entendimento".
Contudo, adianta o comunicado, "no caso da Amareleja, e desde há dois anos, o protocolo assinado, e independentemente de dificuldades existentes no seu integral cumprimento, que se reconhecem, tem sido usado pela Junta de Freguesia para criar um clima de guerrilha com a Câmara Municipal".
"Não é essa a forma de se valorizar a Amareleja e o espírito empreendedor dos amarelejenses", afiança a autarquia mourense, lamentando as "atitudes manifestadas" na noite de quarta-feira, 9, durante uma reunião realizada na localidade, pelo presidente da Junta de Freguesia, "marcadas por palavras menos próprias dirigidas ao presidente da Câmara", que acabou por abandonar a sessão.
Apesar da intenção de rescindir o protocolo entre ambas as partes, a Câmara de Moura reitera no comunicado "a sua total disponibilidade para continuar a estabelecer parcerias com a Junta de Freguesia de Amareleja noutro tipo de matérias", embora considera ser "essencial que o diálogo entre as partes seja pautado pelas mais elementares regras de educação, correcção e de urbanidade".
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