BE. “Sem o Bloco, o distrito continuará entregue à velha política”

José Esteves - BE

Nas Legislativas 2024 o Bloco de Esquerda (BE) tem como candidato por Beja o funcionário judicial José Esteves, para quem o seu partido representa “a esquerda de confiança” e “que não se prende a interesses económicos ou políticos”.

Por que razão devem os eleitores do distrito de Beja votar BE nas eleições Legislativas de 10 de março?

Devem votar BE pela simples razão que o BE é de confiança, assertivo, realista. O BE sempre lutará pela região, estará sempre ao lado da resolução dos problemas que afetam o distrito. Numa altura que as maiorias absolutas já deram mostras de que não resolvem os problemas, nem do país nem da região, o BE é a esquerda de confiança, a esquerda que não se prende a interesses económicos ou políticos.  

Depois de ter caído na votação em 2022, o que será um bom resultado para o BE no círculo de Beja?

Um bom resultado será chamar a atenção para os problemas de toda a região, chamar a atenção para o que não foi feito, converter essa consciência em votos e votos em, pelo menos, um mandato. Devem ser três as forças políticas a representar o distrito, entre elas o Bloco. Pluralidade é aquilo que queremos.

O BE sempre lutará pela região, estará sempre ao lado da resolução dos problemas que afetam o distrito.

Quais devem ser as prioridades do próximo Governo para o distrito de Beja?

As prioridades devem ser repensar o modelo de desenvolvimento agrícola para a região e aprovar uma moratória para que não haja mais olival superintensivo, nem mais estufas. A região necessita de uma agricultura sustentável, amiga do ambiente, que fixe a população, especialmente os mais jovens, que evite a desertificação, e que crie riqueza para todos e para o país.  

Que investimentos devem ser prioritários para a região na próxima legislatura?

Os investimentos devem ser canalizados para fazer o muito prometido e que nunca foi feito: acessibilidades (eletrificação da ferrovia, autoestrada, recuperação do IP8, recuperação de estradas nacionais), encontrar uma solução para o desenvolvimento do aeroporto, a segunda fase do hospital de Beja e a aquisição do equipamento de ressonância magnética, e a ligação da barragem do Monte da Rocha à do Roxo.

O último Governo esteve em funções apenas dois anos – como avalia a sua ação no que ao distrito de Beja diz respeito?

A avaliação que o BE faz é manifestamente negativa. O Governo, com a conivência/cumplicidade dos deputados eleitos pelo PS em Beja, esqueceu a região e nada fez, pelo que tudo está por fazer. Sem a voz do Bloco, o distrito continuará entregue à velha política e aos velhos políticos.

* O “CA” entrevista, até sexta-feira, 1, os cabeças-de-listas pelo círculo de Beja dos partidos atualmente com representação parlamentar

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