O presidente da Associação de Agricultores do Campo Branco (AACB) aplaude o recuo do ministra da Agricultura, Maria do Céu Albuquerque, na decisão de restringir os apoios às medidas agro-ambientais a uma medida por beneficiário até ao próximo quadro comunitário. Assim, os apoios à totalidade das medidas agro-ambientais vão ser prolongados em 2020, permitindo uma transição entre o actual e o próximo período de programação.
“Houve sensibilidade e bom senso. Foi uma boa decisão depois de uma má decisão, pois era uma correcção que se impunha”, afirma ao “CA” José da Luz Pereira, argumentando que a medida inicialmente anunciada pelo Ministério da Agricultura ia “contra os interesses” do sector.
José da Luz Pereira observa igualmente que as medidas agro-ambientais “são fundamentais para as zonas agrícolas mais pobres”, caso do Campo Branco, permitido “a sustentabilidade das explorações e a defesa do meio-ambiente”.
Sobre a chuva ds últimos dias no Campo Branco, o presidente da associação de agricultores local diz estar mais aliviado. “Isto é o melhor que podia acontecer. A situação é grave e toda esta zona do sul do país está a passar por grandes dificuldades”, frisa José da Luz Pereira.
A situação de seca na região é de tal forma dramática que o presidente da AACB dá um exemplo bem concreto: “A nossa frota [de cisternas], que durante o Verão praticamente não serviu, tinha já saído toda para a rua. Está a ver as dificuldades que se estavam a levantar”, garante.
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