Os vereadores do Partido Socialista eleitos na Câmara de Beja acusam a maioria CDU de “inércia”, tendo em conta os resultados do exercício da autarquia durante 2014.
Segundo os eleitos do PS, a execução das Grandes Opções do Plano (GOP) ficou-se pelos 65% e do Plano Plurianual de Investimentos (PPI) pelos 58%.
“Tratam-se de desvios bastantes significativos e que demostraram a inércia que tem caracterizado o desempenho do actual executivo”, sublinham os socialistas ao “CA”, que acusam ainda o executivo de João Rocha aumentar o prazo médio de pagamentos em “cerca de 44 dias relativamente ao ano passado”.
De acordo com os vereadores do PS, também a EMAS – Empresa Municipal de Água e Saneamento de Beja apresenta uma taxa de execução do plano de investimentos de apenas 24%, “em comparação com os 76% de 2012 e os 62% de 2003”.
“Não havendo memória de níveis de investimentos tão baixo, face à capacidade que esta empresa chegou a ter no mandato anterior, são muitas as dúvidas sobre as verdadeiras intenções da CDU em relação ao futuro da EMAS, ao futuro dos seus trabalhadores e do serviço que deve prestar à população”, afirmam os eleitos do PS.
Em declarações à Agência Lusa, o presidente da Câmara de Beja frisa apenas que o actual executivo CDU “até aumentou” as taxas de execução do GOP, do PPI e de execução da receita da autarquia em 2014 em relação a 2012, o último ano completo da anterior gestão PS.
Segundo João Rocha, as taxas de execução do GOP, do PPI e da receita da Câmara de Beja em 2014 foram de "65,53%, 58% e 85,40%", respectivamente, e em 2012 tinham sido de "47,25%, 38,15% e 61,20%".
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