A Federação Nacional dos Regantes de Portugal (FENAREG), da qual fazem parte diversas associações do Baixo Alentejo, entregou nesta segunda-feira, 6, à ministra da Agricultura um memorando com as prioridades de actuação e investimento no sector em Portugal.
De acordo com fonte da FENAREG, no documento entregue a Maria do Céu Albuquerque constava “um conjunto de medidas” que a federação “considera prioritárias para a sustentabilidade do regadio, sector de importância crescente para as explorações agrícolas e para a agricultura nacional”.
Entre estas contam a continuação da modernização do regadio “para melhorar o funcionamento e maximizar a eficiência no uso dos recursos” e o aumento da “capacidade de armazenamento de água/regularização das bacias hidrográficas e ligação em rede das diversas infra-estruturas/reservatórios”, assim como a adopção de “práticas de agricultura de precisão ao nível das tecnologias de rega”.
Aumentar a eficiência energética e substituir fontes de energia convencionais por renováveis nas infra-estruturas de regadio, e adequar os contratos à actividade sazonal da rega, com a possibilidade de contratar duas potências eléctricas diferentes ao longo de 12 meses, foram outras das medidas propostas pela FENAREG à ministra da Agricultura.
“É essencial uma política agrícola orientada para o regadio, geradora de condições de fundo para um desenvolvimento do território rural e crucial à sustentabilidade da produção nacional de alimentos”, defendeu José Núncio, presidente da FENAREG, na audiência com Maria do Céu Albuquerque.
