Pouco mais de um mês de ter assumido a presidência da Cooperativa Proletário Alentejano, Francisco Caixinha garante em grande entrevista ao "CA" que a instituição não vai fechar portas mas não esconde que o actual quadro é muito negativo.
E admite, igualmente, que há encerramento de lojas e despedimentos no horizonte!
<b>A COOP está em vias de fechar, como foi ventilado durante algum tempo em Beja?</b>
Não, isso é garantido! Algumas lojas – e estamos a analisar isso quase diariamente – poderão encerrar. Mas a sede da cooperativa aqui em Beja não encerra.
<b>Que lojas poderão fechar as portas?</b>
Há situações muito difíceis. Por exemplo, Aljustrel era uma loja que vendia bem e hoje tem perdas mensais na ordem dos 50%. É insustentável.
<b>Neste momento, qual é o valor da dívida da COOP?</b>
Ronda os quatro milhões de euros…
<b>Admite reduzir o quadro de pessoal para cortar nos custos?</b>
Admito, admito… Como disse, em Beja, Aljustrel e Vidigueira os custos com pessoal ultrapassam de longe o que estipulamos. E aí, ou se aumentam as vendas ou temos de reduzir pessoal.
<b>Quantos poderão sair?</b>
Temos 72 trabalhadores e poderemos estar a falar na ordem dos 25 trabalhadores a sair. Isso poderá vir a acontecer…
<b>LEIA A ENTREVISTA DE FRANCISCO CAIXINHA NA ÍNTEGRA NA EDIÇÃO DE 7 DE OUTUBRO DO "CORREIO ALENTEJO", JÁ NAS BANCAS</b>