OP de Castro Verde com verba para propostas de jovens

A quarta edição do “Orçamento Participativo” (OP) da Câmara de Castro Verde arranca a 1 de maio, tendo este ano como novidade uma verba de 10 mil euros destinada à concretização de propostas apresentadas por jovens entre os 16 e os 25 anos.

Tal como na edição anterior, o OP 2023 de Castro Verde mantém uma dotação total de 50 mil euros, sendo que, desse montante, 10 mil euros são destinados à apresentação de “propostas jovens”, que segundo a autarquia são “reservadas à participação dos jovens castrenses entre os 16 e os 25 anos de idade”.

A par disso, o OP Castro Verde “continua a valorizar as freguesias rurais” do concelho, “destinando-lhe 20 mil euros da dotação total” do projeto, acrescenta a mesma fonte.

Promovido pela autarquia, o OP de Castro Verde pretende dar aos castrenses “a possibilidade de proporem e decidirem as obras que querem ver realizadas no concelho”, tendo como objetivos “aproximar os munícipes das políticas públicas municipais através da recolha e integração de propostas de utilidade coletiva no orçamento municipal para 2023”.

A apresentação de propostas decorre entre os dias 1 de maio a 30 de junho, através do site https://op.cm-castroverde.pt ou em papel, mediante preenchimento do formulário.

O OP de Castro Verde destina-se a todo os cidadãos, com idade igual ou superior a 16 anos, estudantes, residentes ou recenseados no concelho.

As propostas a apresentar podem incidir nas áreas de Espaço Público, Espaços Verdes, Higiene Urbana, Cultura e Desporto, Acão Social e Saúde, Educação e Juventude, Modernização Administrativa, Trânsito, Infraestruturas e Mobilidade, Turismo e Desenvolvimento Económico, Ambiente, Segurança e Proteção Civil.

A Câmara de Castro Verde recorda que, no OP 2022, registou um total de 857 participantes inscritos e 324 votos, distribuídos por 12 propostas em áreas como Ambiente, Espaço Público, Educação, Higiene Urbana, Cultura e Desporto.

Para o presidente da autarquia, António José Brito, a iniciativa “deu origem a alguns projetos de relevante interesse comunitário e que encarnam, na perfeição, o espírito do OP por resultarem da vontade democrática da maioria dos cidadãos que participaram”.

“De edição para edição, procurámos sempre renovar e melhorar as regras de funcionamento do OP, procurámos ser sensíveis aos contributos da sociedade civil que nos foram chegando e, desse modo, criámos um mecanismo de intervenção cívica que é hoje um exemplo no distrito de Beja”, conclui o autarca.

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Correio Alentejo

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