Mina de Aljustrel contribui para a transição energética

A mina de Aljustrel está a contribuir para o processo de transição energética, sendo que a sua nova central solar tem capacidade para produzir 25% da energia que necessita para a sua operação, revelou o presidente da empresa concessionária.

Segundo o presidente do conselho de administração da Almina – Minas do Alentejo, Humberto Costa Leite, em Aljustrel existe a produção simultânea de cobre e zinco, “metais requeridos para a descarbonização”, além de terem sido investidos 20 milhões de euros numa nova central fotovoltaica para autoconsumo, que tem capacidade para produzir 40 GWh.

O gestor acrescentou que a nova central fotovoltaica está instalada numa área de 21,5 hectares, contando um total de 45.000 painéis solares, e a sua entrada em produção permite à Almina uma redução de 7.585 toneladas de CO2 por ano.

Os dados foram apresentados por Humberto Costa Leite no passado dia 9 de janeiro, durante a visita da secretária de Estado da Energia e Clima, Ana Fontoura Gouveia, à mina de Aljustrel, já depois de ter passado por Neves-Corvo.

Na ocasião, este responsável explicou que a mina de Aljustrel tem atualmente uma área de concessão de 28,8 km2 (São João, Estação, Algares, Moinho, Feitais e Gavião), e mais duas áreas de concessão de prospeção: Albernoa (396,4 km2) e Mértola (499,9 km2).

Desde 2009, a Almina produziu 30,6 milhões de toneladas de minério, registando neste período um volume de negócios total na ordem dos 1.650 milhões de euros, acrescentou.

Humberto Costa Leite disse ainda que a produção anual ronda atualmente as 30.000 toneladas no cobre, as 100.000 toneladas no zinco e as 25.000 toneladas no chumbo.

Nos últimos 14 anos, continuou, a operação da mina de Aljustrel representou um investimento total de 578 milhões de euros, com o desenvolvimento de 398.000 metros de sondagens e de 106.600 metros de galerias. 

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Correio Alentejo

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