O secretário-geral do PCP considera que o cargo de Presidente da República “não é um jarrão decorativo” no ordenamento jurídico português e que o voto em João Ferreira é o único “verdadeiramente útil” nas presidenciais.
Numa sessão pública realizada na manhã deste sábado, 9, no Cine Oriental de Aljustrel, no âmbito da pré-campanha da candidatura de João Ferreira, apoiado pelo PCP, Jerónimo de Sousa vincou que as eleições para a Presidência da República “são particularmente importantes”, dadas “as funções que lhe estão cometidas”.
“O Presidente da República não é um ‘jarrão decorativo’ para enfeitar o ordenamento jurídico português. Os poderes de que dispõe, se usados na boa direção, permitiriam, pela sua influência, assegurar políticas de defesa desse outro rumo ao serviço do povo e do país”, disse.
Para o líder comunista, a ação do Presidente da República, “se determinada e corajosa”, pode igualmente “impedir ou atrasar medidas lesivas dos interesses populares”.
Por tudo isto, Jerónimo de Sousa sublinhou que a candidatura de João Ferreira, apoiada pelo PCP, é “única”, “singular” e “distinta de todas as outras”, sendo “necessária, indispensável e insubstituível”.
“É uma candidatura diferente que não se confunde com nenhuma das outras candidaturas, por mais de esquerda que se autoafirmem ou por mais preocupações sociais que proclamem”, disse.
A duas semanas das eleições presidenciais, Jerónimo de Sousa recusou igualmente a ideia de haver “vencedores antecipados”. “É no fim que se contam os votos e se confirmam os resultados. E neste momento em que nos aproximamos do dia das eleições, o que assistimos é ao crescimento e à afirmação da candidatura de João Ferreira”, vincou.
O secretário-geral do PCP aproveitou a ocasião para reforçar o apelo ao voto em João Ferreira, o único “verdadeiramente útil” para a “construção de um Portugal desenvolvido, de justiça e de progresso”.