O ponto de encontro era óbvio: a estação dos comboios em Beja! Foi aí que Florival Baiôa Monteiro, um dos rostos do Beja Merece, fez ao “CA” o balanço dos oito meses de muita “luta” do movimento em nome do Intercidades. E rejeita qualquer cenário de candidatura independente à Câmara da cidade em 2013!
<b>Terminada a “primeira fase” da luta em defesa do Intercidades directo entre Beja e Lisboa, sente que Beja merecia mais do que conseguiu?</b>
Sim, Beja merecia muito mais, porque tem a seu lado a razão, a justiça e a inteligência. Lutamos para que as estruturas existentes em Beja sejam devidamente utilizadas e que se possam transformar em riqueza. E os comboios, efectivamente, são uma das riquezas que não podemos perder.
<b>Que balanço faz destes oito meses de luta?</b>
As conversações só tiveram resultado porque houve um grande movimento popular e apartidário. Foi um puro movimento de cidadãos, não populista, que se juntaram pela primeira vez nos últimos 100 anos a favor de um bem que a cidade e a região tinham e consideravam como seu. E isto é extremamente importante!
<b>A adesão da população à causa surpreendeu-o?</b>
Surpreendeu! Dava-me a sensação que a população estava muito adormecida e de repente parece que acordou para a última coisa que lhe podiam tirar, que era efectivamente o comboio.
<b>LEIA A ENTREVISTA NA ÍNTEGRA NA EDIÇÃO DE 30 DE SETEMBRO DO "CORREIO ALENTEJO", JÁ NAS BANCAS</b>