O estado de “degradação acentuada” de algumas das estradas nacionais que cruzam o concelho de Ferreira do Alentejo levou o presidente da autarquia local a solicitar, junto da empresa Infra-estruturas de Portugal (IP), as “obras adequadas” para resolver os problemas das vias mais afectadas.
Em carta enviada a António Laranjo, presidente da administração da IP, a que o “CA” teve acesso, o autarca Luís Pita Ameixa lembra que “nos últimos anos tem havido uma menor conservação das estradas nacionais, o que se traduz actualmente numa degradação acentuada das mesmas”.
No caso concreto do concelho de Ferreira do Alentejo, o eleito socialista considera que os “casos mesmos gritantes” de degradação se verificam nas estradas nacionais (EN) 383, no troço entre Santa Margarida do Sado e a aldeia de Fortes, na EN 121, que liga Ferreira do Alentejo a Beja, e na Estrada Regional 2, de Odivelas ao limite com o concelho de Aljustrel, “com destaque para o troço que circunda Ferreira do Alentejo”.
O estado destas vias leva Pita Ameixa a solicitar à administração da IP para que sejam “revistas estas situações e realizadas as obras adequadas”.
Paralelamente ao mau estado de alguma das estradas nacionais que atravessam o município, o presidente da Câmara de Ferreira do Alentejo está igualmente apreensivo com o troço da A26 que liga o nó da A2, perto de Santa Margarida do Sado, ao concelho, que continua por abrir devido à inexistência de praça de portagens.
O assunto foi debatido por Pita Ameixa numa reunião recente com o ministro do Planeamento e das Infra-estruturas, em Beja. Na ocasião, Pedro Nuno Santos garantiu a intenção do Governo em passar para a Brisa a responsabilidade de construir a praça de portagens, em detrimento do actual concessionário da via.
“O importante é a rápida abertura daquele troço da auto-estrada, que reclamamos”, afirma Luís Pita Ameixa em comunicado, acrescentando: “O Município de Ferreira do Alentejo lamenta todo o atraso que se vem verificando em prejuízo do interesse público e do serviço à economia e às pessoas”.
