Falta de médicos é grande “dor de cabeça” na ULSBA

Falta de médicos é grande

A falta de médicos é a maior “dor de cabeça” da presidente da administração da Unidade Local de Saúde do Baixo Alentejo (ULSBA), recentemente reconduzida no cargo.
Em declarações ao “CA”, Margarida Silveira admite que a região continua a ter “uma grande carência de profissionais médicos”, sentindo igualmente grandes dificuldades “de recrutamento e fixação” de clínicos.
A presidente do conselho de administração da ULSBA revela que as maiores carências residem na Medicina Familiar e Geral, mas a falta de médicos no Baixo Alentejo também se reflecte em especialidades “como Anestesia, Psiquiatria, Obstetrícia, Pediatria ou Gastroenterologia”.
Margarida Silveira explica que nos últimos três anos a instituição fez “muitos concursos para jovens médicos especialistas”, mas das 60 vagas disponibilizadas “apenas sete foram ocupadas”.
“Na maioria [foram ocupadas] por médicos que fizeram o internato connosco. Por isso apostamos muito na formação pós-graduada dos nossos médicos. Neste momento temos cerca de 89 médicos em formação pós-graduada, porque pensamos que é um instrumento de planeamento para o recrutamento e fixação de médicos”, acrescenta.
Nomeado para um mandato de três anos, até 2018, o novo conselho de administração da ULSBA conta, além da presidente Margarida Silveira, com os vogais executivos José Gaspar, Jorge Santos (director-clínico para a área de Cuidados de Saúde Primários), Emília Duro (directora-clínica para a área de Cuidados de Saúde Hospitalares) e João Guerreiro (enfermeiro-director).

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Correio Alentejo

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