A deputada do PSD eleita por Beja teceu duras críticas às medidas previstas para a região no Orçamento do Estado (OE) para 2019, já aprovado na generalidade na Assembleia da República.
As críticas de Nilza de Sena foram manifestadas no Parlamento, durante as audições aos ministros, sendo que no caso da Saúde a deputada lamentou a diminuição de 5,5 milhões de euros nas verbas a transferir para a Unidade Local de Saúde do Baixo Alentejo, lembrando que esta é a “única região do país sem ressonância magnética”, onde os aparelhos de radiologia “estão avariados” e onde “não há exames complementares de diagnóstico em cardiologia”.
“Como é possível reduzir 5,5 milhões de euros no OE para o Baixo Alentejo quando há tantas necessidades?”, questionou.
No que toca à Agricultura, Nilza de Sena criticou “o agravamento dos preços dos factores de produção”.
E sobre Educação, a deputada do PSD referiu que, “apesar de todos os anos o Governo apregoar boas noticias, a verdade é que há várias carências no distrito que ano após ano não são corrigidas, nomeadamente com as necessidades de requalificação de equipamentos que precisam de ser intervencionadas para remover placas de fibrocimento, para dotar de condições acústicas e térmicas, de espaços educativos multiusos, de pavilhões desportivos e campos de jogos e até para garantir condições de segurança”.
Nilza de Sena pediu ainda ao Governo dotação para criação de salas de informática e ciências nas salas de primeiro ciclo, com pelo menos um computador para cada dois alunos.
