A cidade de Beja vive por estes dias um frenesim bem distinto daquele que é o habitual nas restantes semanas do ano. São dias em que a cidade está no “centro” de (quase) todas as atenções, com os principais agentes políticos a passarem por cá e sempre com novidades a surgirem de hora em hora. Estes são os dias da Ovibeja, a grande feira que junta no seu recinto “todo o Alentejo deste mundo” e que deve ser, cada vez mais, o orgulho de todos nós (apesar de, incompreensivelmente, muitos pensarem de forma contrária).
Porque a Ovibeja há muito que deixou de ser uma mera feira agrícola. É, antes de tudo, a grande montra daquilo que por estas bandas se faz bem, seja no campo ou na cidade, no associativismo ou nas artes, nos negócios ou na tradição. Mas é igualmente palco privilegiado (e com tempo de antena) para revelar ao resto do país – e àqueles que decidem – os anseios, preocupações e ambições de toda uma região. Em suma, a Ovibeja sintetiza em cinco dias aquilo que somos e que queremos ser.
Este ano a Ovibeja tem como tema central a questão da internacionalização dos produtos agro-alimentares produzidos no Alentejo. Na prática, vai dar destaque às exportações, tão necessárias para a economia regional e nacional mas que, neste caso, têm ainda um longo caminho a percorrer. Esperemos, portanto, que na Ovibeja se consiga fugir da tentação do “choradinho” e seja possível identificar pistas concretas sobre o que fazer melhor nesta área. Que da feira nasçam ideias e projectos que tenham cabeça, tronco e membros. Se assim, esse será mais um motivo de orgulho de uma feira que é de todos nós.

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