Um novo ciclo em Neves-Corvo

Carlos Pinto

JORNALISTA | DIRECTOR DO "CA"

Depois de vários meses de especulação, e tal como o “CA” tinha indicado na sua última edição, de 29 de novembro, foram mesmo os suecos da Boliden AB a garantir a aquisição da mina de Neves-Corvo, no concelho de Castro Verde, que há cerca de 20 anos era propriedade da sueco-canadiana Lundin Mining.
O negócio, que ascende a 1,44 mil milhões de euros e envolve também a mina de Zinkgruvan, na Suécia, foi oficializado no início desta semana por ambas as empresas mineiras e deverá estar completamente concretizado até final do primeiro semestre do próximo ano de 2025.
Quer isto dizer que a mina de Neves-Corvo (assim como os seus trabalhadores e toda a região), uma das maiores da Europa, vai entrar num novo ciclo, com novas orientações e novos objetivos. E nada disto tem de ser necessariamente mau, bem pelo contrário!
Processos de venda e compra de empresas ocorrem todos os dias em várias latitudes do mundo, num movimento absolutamente normal. E é com normalidade e tranquilidade que todos devemos encarar esta nova etapa na existência de uma companhia com mais de 40 anos de existência, estando certos que os novos proprietários irão imprimir novas dinâmicas e uma renovada ambição à Somincor.
A única exigência que devemos apresentar é que se respeitem os direitos laborais, que se privilegie a sustentabilidade ambiental e que nunca se abdique da responsabilidade social que uma empresa desta dimensão deve ter. Se assim for, nada há a recear relativamente ao futuro de Neves-Corvo!

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