A Entidade Reguladora da Saúde emitiu uma deliberação onde insta a Unidade Local de Saúde do Baixo Alentejo (ULSBA) a adoptar os procedimentos necessários a garantir “o direito dos utentes à prestação de cuidados de saúde de qualidade e com segurança e em tempo útil e adequado à situação concreta de cada utente”. Na base desta deliberação, relatada pela Agência Lusa, está a morte de um bebé de 40 semanas e cinco dias de gestação, no decurso de um parto realizado no Hospital José Joaquim Fernandes em Abril de 2015, sendo que o regulador aponta para falhas nos procedimentos médicos e por ter demorado meia hora a iniciar-se uma cesariana de urgência [ver notícia na página 7].
A situação, por si só, já é bastante trágica. Mas mais grave é ainda por ser somar à série de casos que nos últimos meses têm motivado averiguações internas por parte da ULSBA e que até levaram o deputado do PS eleito por Beja, Pedro do Carmo, a questionar o Ministério da Saúde sobre o volume de procedimentos por ocorrência de episódios anómalos na prestação de cuidados de saúde no Hospital José Joaquim Fernandes, em Beja, entre 2012 e 2016.
Em nome de serviços de saúde de e com qualidade no distrito de Beja, todos estes casos não podem ficar sem uma resposta concreta e transparente. Há que avaliar os procedimentos seguidos, encontrar as causas dos erros e aplicar a necessária terapêutica para corrigir essas falhas. Porque hoje e sempre a Saúde e a salvaguarda da vida humana sobrepõem-se a qualquer valor. E devem ser estas as maiores de todas as prioridades.
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