Suponho que todos vós já se depararam com o problema de interpretar ou usar palavras, que nos vão entrando frequentemente nos écrans públicos, em cada época ou contexto. Ao lermos criticamente as mesmas palavras, com enquadramentos e significados tão diferentes e por pessoas diametralmente diversas, somos tentados a já não as “levar a sério”.
Quando somo nó a ter que comunicar com públicos, falando ou escrevendo, vemo-nos à brocha na procura das palavras que transmitam, com rigor, o que queremos transmitir. Muitas vezes, somos tentados a muito adjectivar ou a usar as muletas das aspas.
Mas se há palavras que são capturadas pelo seu uso e abuso, nomeadamente aquelas que expressam valores civilizacionais essenciais, outras são capturadas por desvio dos seus próprios objectos a qualificar, de que é notável exemplo o uso do verbo “calibrar” para os aumentos nos cortes das pensões. Umas capturas são feitas para abatimento, outras são feitas para serem travestidas, para bem enganar os clientes; neste caso, as/ os portugueses.
Se isto se deve a políticos e líderes económicos demagogos, o que, infelizmente, é normal, alguma cobertura ou silêncio dos profissionais da comunicação não é tolerável. Aos jornalistas, em primeira linha, reclama-se que saibam interpretar correctamente as mensagens, enunciando e esclarecendo os reais significados das palavras, ao invés das repetir, tal como de ampliadores de som se tratassem.
Fica, pois, o apelo para que tod@s trabalhemos para LIBERTAR AS PALAVRAS!
Somincor oferece cabazes de Natal a famílias carenciadas de Castro Verde
A empresa Somincor, concessionária da mina de Neves-Corvo, no concelho de Castro Verde, ofereceu cabazes de Natal, compostos por géneros alimentares e produtos de higiene,