Há largos meses que se fala, em conversas de café ou noutros fóruns mais ou menos informais, de uma possível venda da Somincor, concessionária da mina de Neves-Corvo e atualmente propriedade do grupo seuco-canadiano Lundin Mining. Em setembro de 2022, o assunto chegou a ser manchete do “CA”, depois da agência Bloomberg ter publicado uma notícia sobre a possível alienação da mina baixo-alentejana por cerca de 1.000 milhões de euros.
Quase dois anos, o assuntou voltou à atualidade mediática, com a Somincor a confirmar oficialmente “a existência de contactos exploratórios de empresas interessadas na aquisição da operação mineira em Portugal”.
A empresa referiu ainda que “as manifestações de interesse registadas decorrem da relevância internacional da operação da Somincor e do potencial produtivo existente, em compromisso com os trabalhadores, a região e o país”.
A venda de uma empresa por parte do seu acionista maioritário tem tanto de legítimo como de normal. É assim em todos os setores de atividade económica e dificilmente deixará de o ser.
Por isso, e independentemente da concretização – ou não – do negócio, não parece haver grandes motivos de preocupação relativamente ao futuro da mina de Neves-Corvo. Se continuar a ser propriedade da Lundin Mining, com certeza que o objetivo será valorizar ainda mais este ativo e tirar dele os maiores proveitos. Se mudar “de mãos”, seguramente que os novos donos quererão rentabilizar o investimento realizado e continuar a crescer.
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