Portugal entrou para a então denominada Comunidade Económica Europeia (CEE) em 1986 e desde então muita coisa mudou no país – para melhor – à custa dos milhões que nos foram chegando de Bruxelas. Nestes 32 anos de integração europeia, Portugal dotou (quase) todas as suas cidades, vila e aldeias de infra-estruturas básicas de água e saneamento, de novas escolas e unidades de saúde, de melhores acessibilidades e de mais equipamentos desportivos e espaços culturais. Isto para não falar nos apoios concedidos a projectos de inovação e para a criação de novas empresas, reforçando o dinamismo económico e empresarial de um país que, nos anos 80, era bastante “Estado-dependente” (muito mais que agora).
De norte a sul as diferenças são evidentes a “olho nu”, não obstante alguns desvarios ocasionais. E nem mesmo os mais acérrimos opositores da Europa unida podem vir a terreiro negar que o acentuado desenvolvimento de Portugal em muito se deveu aos apoios provenientes da União Europeia, independentemente do mérito de cada um.
Mas passadas três décadas o trabalho não está concluído. Há ainda muito por fazer, nomeadamente uma segunda geração de investimentos que requalifiquem as obras deste passado recente. Como em tudo, também este tipo de equipamentos tem o seu tempo de vida útil. Depois há que os renovar… E no caso do Baixo Alentejo o grande desafio reside na requalificação da sua rede rodoviária, que se apresenta cada vez mais debilitada e inibidora do desenvolvimento económico (além de colocar em causa a segurança de cada um de nós). É essencial que esta mensagem chegue a Lisboa e depois a Bruxelas. Porque sem melhores estradas dificilmente chegaremos longe…
PCP de Beja diz que OE fica “muito aquém” das necessidades da região
O Orçamento do Estado (OE) para 2025, já aprovado na generalidade, fica “muito aquém” das necessidades do Alentejo, considera a Direção da Organização Regional de