Vários jornais, na base do projecto “DEMOSPIN” coordenado pela Universidade de Aveiro, noticiaram que o “interior do país terá menos um terço da população em 2040”. Ou seja, em 25 anos o interior, 80 % do território nacional, depois de em 50 anos ter perdido mais de metade da sua população, chegará a uma situação de população residual e envelhecida.
Pensava eu que esta “previsão” fizesse tocar as sirenes de alarme junto de governantes e agentes políticos, económicos e sociais, com vista a, finalmente, estudar e tomar medidas e programas que impeçam que tal venha, de facto, a acontecer. Pura ilusão. Nem uma palavra ouvi ou li sobre este desastre em curso. Parece poder concluir-se que nada há a fazer perante esta inevitabilidade.
Quando isto significa condenar três quartos do território a se transformar num deserto humano e físico e um quarto em metrópoles congestionadas de pessoas e graves problemas sociais e de ordenamento e ambientais, assobiar para o lado constitui um crime de lesa pátria, em sentido concreto e real. Será desistir de Portugal como país, com cultura e identidade próprias, gerada em oito séculos de história.
Para mim, isto não só é inevitável como contrariar estas tendências é um dos principais desafios neste século XXI, que pode e deve ser vencido.
Será que, finalmente, poderes e agentes políticos, sociais e económicos acordam e concordam a tempo de travar esta destruição em curso? Que cada leitor aderente a este drama/ desafio se faça ouvir, são os meus votos.
Talvez um grito a uma só voz acorde os variados mandantes!
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