A China tem uma população aproximada de 1.360 milhões de habitantes, ou seja, cerca de um quinto da população mundial. Quase duas vezes mais que a população de toda a Europa junta e muito mais que os EUA ou que a América do Sul…. Trata-se de um mercado gigantesco para qualquer sector que para lá exporte, ainda mais numa altura em que esta é uma das economias mais pujantes de todo o mundo e onde o consumo per capita tem vindo a aumentar de ano para ano. E é neste mercado que a carne de porco alentejano pode agora entrar, em virtude do recente acordo comercial estabelecido entre os ministérios da Agricultura de Portugal e China.
É certo que a produção que existe de porco alentejano na região nunca poderá – longe disso – suprir todas as necessidades do mercado chinês. Mas tal como o “CA” lhe conta nesta edição, o acordo agora firmado abre essa “janela de oportunidade”, até agora vedada, de competir em determinados nichos de qualidade num mercado de outra dimensão.
Mas há mais: o protocolo entre os dois países coloca igualmente termo a um problema que se vinha agudizando na relação dos produtores de porco alentejano com os seus compradores espanhóis, uma vez que presuntos e enchidos de Espanha à base desta carne também não podiam seguir para a China.
Ora todos sabemos que a competitividade dos espanhóis neste mercado é bem superior à dos portugueses. Sobretudo porque têm mais quantidade para vender! E esta é, porventura, a “grande muralha” derrubada pelo acordo Portugal-China. Porque se as exportações de produtos espanhóis à base de carne de porco alentejano para a China vierem a aumentar, certamente que isso terá efeitos imediatos (e muito positivos) na economia local.

Detido em flagrante por furto em viatura em Aljustrel
Um homem, de 22 anos, foi detido pela GNR, na segunda-feira, 12, por furto no interior de uma viatura automóvel e condução sem habilitação legal