A Cercicoa acaba de inaugurar, em parceria com a Câmara Municipal de Ourique, um novo Centro de Actividades Ocupacionais (CAO) na pequena localidade de Grandaços [ver página 4 desta edição do “CA”]. O novo equipamento resulta da adaptação do edifício do Centro Comunitário local, praticamente sem utilização, e permite o apoio até 10 pessoas com deficiência grave e/ ou profunda, além de possibilitar a criação de novos postos de trabalho em meio rural. E tudo isto por “apenas” 64 mil euros, montante financiado em 85% por verbas provenientes da União Europeia.
É caso para dizer que estamos perante um bom investimento… ainda por cima barato e de enorme importância para a comunidade, tanto para aquela que serve directamente como para aquela que beneficia localmente da existência deste equipamento.
Além do mais, o novo CAO permite uma descentralização efectiva das respostas sociais da Cercicoa, possibilitando mais conforto para quem necessita deste tipo de apoio, o que, convenhamos, é uma mais-valia incontornável (e impagável) para utentes e respectivas famílias.
Por tudo isto, este investimento da Cercicoa nos Grandaços deve servir de exemplo a outras instituições (sejam elas públicas ou privadas, da área social ou de outro sector de intervenção). É que ao contrário do que diz a teoria, nem sempre a melhor solução passa pela concentração de serviços ou de respostas. Criar uma rede como a que a Cercicoa está a criar pode ser, isso sim, o melhor caminho para prestar um serviço mais eficaz e satisfatório. E há áreas onde isso vale mais que qualquer euro poupado…

Conselho Nacional do Chega reúne na cidade de Beja
O Chega convocou uma reunião do seu Conselho Nacional, órgão máximo entre congressos, para este domingo, 16, em Beja, para debater as mais que prováveis